Sara Manueli Silva, de 9 anos, foi estuprada e morta por seu padrasto em Londrina, no norte do Paraná, no último sábado (20). Na manhã desta segunda-feira (22), Sandro de Jesus Machado, de 26 anos, que está preso desde a tarde de domingo (21), contou detalhes sobre o crime durante o interrogatório completar.
De acordo com delegado-chefe, Osmir Ferreira Neves, o padrasto que confessou o assassinato desde a prisão, somente hoje admitiu ter abusado sexualmente da vítima. “Infelizmente, estamos diante de um criminoso bastante frio, somente agora, há poucos minutos, no interrogatório completar, ele confessou a autoria não só da morte, mas também que estuprou a enteada. E que matou a criança justamente para silenciá-la da prática do estupro anterior”, explicou.
Ainda conforme o depoimento, após o estupro, Sandro ofereceu R$ 5 para a enteada manter o abuso sexual em segredo. Com a negativa da criança, ele, então, resolveu matá-la. “Confessou que tentou com uma nota de R$ 5 comprar o silêncio na criança, que se recusou e falou que ia narrar aos familiares tudo o que ela tava sofrendo. Aí, então, ele optou por tirar a vida”, disse o delegado que confirmou que o dinheiro foi encontrado junto com a vítima.
Neves fez questão de ressaltar que o assassino de Sara agiu com extrema frieza tanto quando registrou o boletim de ocorrência falso assim como quando detalhou tudo o que aconteceu. “O que chama mais atenção é a frieza desse rapaz, desse criminoso, quando ele retrata, quando ele trata da forma como ele executou a criança. Num primeiro momento, por exemplo, para levá-la até o local em que ele já estava com intenção de estuprá-la, ele disse que iria pegar um frango ou algo assim”, finalizou o delegado.
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