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CARCERE PRIVADO

Mulher é chicoteada com fio elétrico pelo marido

O motivo: ela saiu com os pais do agressor e demorou a chegar em casa; rapaz teve a prisão temporária autorizada e está foragido

14 Fev 2019 - 16h33Por Meia Hora

Uma mulher foi chicoteada com um fio elétrico pelo marido em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. O motivo: ela saiu de barco com os pais do agressor e demorou a chegar em casa, segundo a irmã da vítima. O homem, identificado apenas como Uelinton, teve a prisão temporária autorizada pela Justiça na última sexta-feira e desde então está foragido.

 

"A minha irmã foi para uma ilha aqui na região com os pais dele, que ele mandou ir. O Uelinton deu determinado horário para ela voltar, mas o pai dele fez um frete com o barco e ela acabou chegando tarde. Ele bateu nela porque minha irmã não chegou no horário, para você ver a crueldade do ser humano", disse ao DIA Marcélia Rocha, irmã da vítima, que postou o caso nas redes sociais nesta quarta-feira.

 

A vítima, que não vamos identificar para a sua segurança, estava com o filho de apenas oito meses do casal no colo no momento em que foi agredida. A mulher também relatou aos familiares que apanhou, inclusive, até durante a gestação e quando estava no pós-parto.

 

"Ela estava com o filho no colo. Ele tirou o bebê do colo dela, colocou na cama e jogou ela ao lado do bebê, a agredindo diversas vezes com os fios", disse Marcélia, que afirmou ter sido ameaçada. "Ele a ameaçava constantemente, que a iria matar, a mim e a minha mãe caso denunciássemos".

 

De acordo com a polícia, o caso aconteceu no último dia 2. Após ser agredida com golpes de fio elétrico, a vítima ficou com as costas toda marcada e procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher de Angra dos Reis. Com a repercussão da postagem de Marcélia, há informações que o agressor se entregue nesta quinta-feira. "Não conseguimos prender em flagrante, mas podemos executar o mandado de prisão temporária a qualquer momento", disse uma fonte ao DIA. "Segundo ela narra, quando ele não era agradado batia nela como forma de punição", completou.

Histórico de agressões

A irmã da vítima disse que o casal faria 10 anos juntos em abril. Por oito anos ela não fez contato com a família, "se manteve longe da família, em cárcere privado praticamente, porque ela não falava com ninguém, não podia ter contato com ninguém."

"A gente não sabia onde ela estava, como estava e até se estava viva. Ele obrigava ela a usar roupas compridas para esconder os hematomas, e por ciúme também", conta a estudante.

Segundo a jovem, a irmã, de 28 anos, retomou contato com a família há cerca de um ano. "Há um ano, ele veio pedir desculpas para minha mãe, dizendo que estava arrependido, que tinha mudado, entrado para a igreja, que ia deixar a gente ver minha irmã. Começamos a frequentar a casa deles, mas até então não havia nenhum sinal de violência contra minha irmã, só o jeito grosso, arrogante, que ele sempre foi com a minha irmã", explica.

Em nota, a Polícia Civil disse que um mandado de prisão temporária foi expedido pela Justiça na última sexta-feira, com base na investigação da Deam de Angra dos Reis. "Desde então ele é considerado foragido. A especializada vem realizando diligências para prender o autor", disse a instituição. A defesa do acusado não foi localizada. O espaço está aberto para manifestação.

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