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Líder do PCC vai para o semiaberto e já pode até sair para trabalhar em MS

1 Dez 2014 - 18h08Por Campo Grande News

José Cláudio Arantes, o “Tio Arantes”, apontado com um dos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul e condenado a 50 anos de prisão por assassinato, roubo e tráfico de drogas, ganhou o direito ao regime semiaberto e desde ontem está no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande.

Após dois anos na Phac (Penitenciária de Segurança Harry Amorin Costa), em Dourados, Arantes, atualmente com 59 anos de idade, deu entrada às 16h35 de ontem no presídio da capital e agora poderá até sair durante o dia para trabalhar. Para isso, precisa arrumar um emprego reconhecido pela Lei de Execuções Penais.

A progressão do regime fechado para o semiaberto foi autorizada pelo juiz César Souza Lima, da 3ª Vara Criminal de Dourados, no dia 19 de novembro deste ano. Após os trâmites burocráticos, Arantes foi para o presídio semiaberto, mas o Campo Grande News apurou que ele ficou apenas dois dias no local e pediu transferência para a capital, onde moram seus familiares.

“Conforme cálculo atualizado, o sentenciado já cumpriu 1/6 das penas. Pelo atestado de conduta carcerária, o reeducando tem demonstrado bom comportamento no cumprimento da pena durante o período em que está recolhido presídio local, a indicar estar apto ao trabalho honesto, auxiliando sua família. O exame criminológico é favorável ao reeducando e as condições demonstradas inferem a possibilidade de se conceder progressão de regime”, escreveu o juiz ao tomar a decisão, seguindo parecer favorável do Ministério Público.

PCC e rebeliões – Considerado bastante perigoso, principalmente pela liderança entre os demais detentos sul-mato-grossenses, “Tio Arantes” foi um dos líderes da rebelião ocorrida em 14 de maio de 2006, quando internos ficaram amotinados por 25 horas em 50 presídios brasileiros. Simultaneamente, o PCC comandou ataques a órgãos de segurança pública de São Paulo, onde policiais, agentes penitenciários e até bombeiros foram mortos nas ruas.

Depois de fazer uma peregrinação por presídios de MS e de outros estados, Arantes ficou um tempo na penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas (PR), para onde foi levado após a rebelião de 2006. Em 21 de novembro de 2012 ele deu entrada na Phac, por motivos de segurança.

José Cláudio Arantes também esteve entre os 12 acusados pela morte do advogado William Maksoud Filho, que teria sido obra da facção criminosa, mas não chegou a ser julgado por esse crime. Maksoud foi morto a tiros na capital de Mato Grosso do Sul, em 2006.

Outra acusação existente contra Arantes é de ligação com o narcotraficante brasileiro Luiz Fernando da Costa, o Fernadinho Beira-Mar.

Em maio de 2010, Tio Arantes foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Oito pessoas ligadas ao PCC foram presas acusadas de fornecer drogas e armas para o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Entre os presos estavam a mulher de Arantes, a filha, o genro e a nora.

Naquele mês, ele tinha conseguido progressão de regime para o semiaberto, mas voltou ao regime fechado após ser autuado na operação do Gaeco e continuou atrás das grades até agora.

PCC e rebeliões – Considerado bastante perigoso, principalmente pela liderança entre os demais detentos sul-mato-grossenses, “Tio Arantes” foi um dos líderes da rebelião ocorrida em 14 de maio de 2006, quando internos ficaram amotinados por 25 horas em 50 presídios brasileiros. Simultaneamente, o PCC comandou ataques a órgãos de segurança pública de São Paulo, onde policiais, agentes penitenciários e até bombeiros foram mortos nas ruas.

Depois de fazer uma peregrinação por presídios de MS e de outros estados, Arantes ficou um tempo na penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas (PR), para onde foi levado após a rebelião de 2006. Em 21 de novembro de 2012 ele deu entrada na Phac, por motivos de segurança.

José Cláudio Arantes também esteve entre os 12 acusados pela morte do advogado William Maksoud Filho, que teria sido obra da facção criminosa, mas não chegou a ser julgado por esse crime. Maksoud foi morto a tiros na capital de Mato Grosso do Sul, em 2006.

Outra acusação existente contra Arantes é de ligação com o narcotraficante brasileiro Luiz Fernando da Costa, o Fernadinho Beira-Mar.

Em maio de 2010, Tio Arantes foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Oito pessoas ligadas ao PCC foram presas acusadas de fornecer drogas e armas para o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Entre os presos estavam a mulher de Arantes, a filha, o genro e a nora.

Naquele mês, ele tinha conseguido progressão de regime para o semiaberto, mas voltou ao regime fechado após ser autuado na operação do Gaeco e continuou atrás das grades até agora.

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