A Polícia Civil prendeu em Campo Grande, Marx Honorato Ortiz, 38 anos, acusado de exercício ilegal de profissão e homicídio, na cidade de Paranhos.
Ele teria atuado no hospital municipal da localidade por dois meses e seria responsável pela morte do paciente João Maria Padilha da Silva, 56, ocorrida em dezembro último. O criminoso foi preso por volta do meio-dia, em casa, no Bairro Monte Castelo.
A delegada Christiane Araújo Rocha, da 7ª DP, informou que em Paranhos Marx usou documentos em nome do médico M.M.P. para ser contratado.
O caso veio à tona no dia 14 de dezembro, quando João Padilha deu entrada no hospital municipal, por volta das 13 horas, com dor de cabeça e vomitando sangue. O falso médico atendeu o paciente e disse que se tratava de “problema emocional”, dando-lhe alta para ir de volta para casa.
Por mais duas vezes, no mesmo dia, familiares de João Padilha o levaram ao hospital, obtendo o mesmo diagnóstico do “plantonista”, que também não autorizou a transferência dele para outro estabelecimento.
À noite o paciente morreu. A família da vítima denunciou o caso à polícia e o falso médico fugiu da cidade. Os investigadores chegaram ao médico M.M.P., de Campo Grande, que comprovou nunca ter trabalhado em Paranhos.
O criminoso foi identificado e denunciado pelo Ministério Público Estadual, com pedido de prisão preventiva, por homicídio doloso (intencional) e exercício ilegal de profissão.
Ele também está sendo indiciado por falsidade ideológica, pelo uso do nome de M.M.P. Marx não apresentou documento que comprovasse qualquer titulação na área de saúde.
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