Alexandro Oliveira de Souza, ex- servidor da Câmara Municipal de Dourados, assinou delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) e ganhou liberdade.
Preso na operação Cifra Negra, juntamente com os vereadores Idenor Machado, Pedro Pepa e Cirilo Ramão, além do ex-vereador Dirceu Longhi, Alexandro assessorou Idenor.
Pela troca da liberdade, o ex-assessor deverá dar datelhas ao MPE sobre esquemas de corrupção na Câmara nos últimos anos.
A operação investiga "crimes do colarinho branco", tais como fraude à licitação e corrupção ativa e passiva, que, conforme fortes indícios, ocorrem no âmbito da Câmara há pelo menos oito anos.
Foi apurado que, em diversos processos licitatórios, apresentavam-se como concorrentes sempre empresas "cartas marcadas", as quais que atuavam em conluio, algumas delas, inclusive, existiam apenas no papel, com o mero intuito de simular uma concorrência leal nas licitações. Sem a devida concorrência, os valores dos contratos oriundos destes processos se faziam exorbitantes.
Para garantir que o esquema se perpetuasse, as empresas repassavam valores mensais, isto é, "propinas", a servidores públicos, dentre eles os membros da Mesa Diretora da Câmara da época.
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