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Prostituição

Mulheres são presas em boate acusadas de traficar adolescentes paraguaias para prostituição

12 Fev 2016 - 08h39Por Noticidade

Nesta quinta-feira (11) a equipe de policiais civis da Delegacia de Polícia de Maracaju prendeu Nereide Ferreira Buchmann de 48 anos, Lilian Pires dos Santos (37) e Luciana Amaral Gomes (39) em razão da prática de Tráfico Internacional de adolescentes para exploração sexual, favorecimento à prostituição e cárcere privado.

Segundo as investigações, a Polícia Militar atendeu à solicitação de duas adolescentes paraguaias de 17 e 16 anos que informaram terem sido trazidas a Maracaju para trabalharem em um restaurante, porém foram levadas a uma boate onde exigiram que realizassem programas sexuais.

As adolescentes alegaram que não poderiam fazer os programas por estarem em período menstrual e pediram para retornar para sua cidade natal, porém os proprietários do estabelecimento a impediram de sair do local alegando que teriam que pagar uma quantia em dinheiro ou trabalhar por um mês para pagar as despesas.

Para fugirem do local, as adolescentes alegaram que iriam em uma farmácia e logo retornariam, porém ao chegarem no Bairro Nenê Fernandes pediram ajuda da Polícia Militar e Conselho Tutelar.

De posse das características repassadas pelas vítimas, os investigadores de polícia prenderam Nereide e Luciana que, segundo as vítimas, na última terça-feira (09) foram até a cidade de Pedro Juan Caballero no Paraguai em uma camionete de cor prata e contrataram as adolescentes alegando que elas iriam trabalhar em um restaurante.

Após a prisão, a equipe de policiais civis foram até a boate Champanhe que fica localizada nas imediações da antiga saída para Sidrolândia, a casa é de propriedade de Nereide, onde a polícia encontrou outras duas paraguaias que informaram estarem se prostituindo naquele local e que também foram trazidas por Luciana e Nereide de seu país de origem para serem exploradas em Maracaju, momento em que Lilian, a gerente do estabelecimento, também foi presa.

As roupas e demais pertences pessoais das vítimas foram encontrados em um dos quartos da boate onde também foram encontrados documentos falsos que foram entregues às vítimas para que pudessem alegar serem brasileiras e maiores de idade.

As indiciadas Nereide e Luciana confirmaram terem trazido as paraguaias para esta cidade para trabalhar como garçonete no bar daquela boate e negaram terem conhecimento da menoridade das vítimas e que elas realizassem programas sexuais no estabelecimento, bem como negaram que elas fossem impedidas de sair do local, mesmo assim elas foram presas e vão responder pelos crimes de exploração sexual, favorecimento à prostituição e cárcere privado.

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