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CALOTE

Candidato paga cabos eleitorais com cheques calote vira caso policial

Cerca de 700 cabos eleitorais, posto de gasolina e salão ficaram no prejuízo. O candidato teve menos de 500 votos

11 Out 2018 - 09h38Por Topmidia News

Centenas de pessoas denunciam não ter recebido o dinheiro combinado para trabalharem na campanha de Edilso Vieira, candidato a deputado estadual pelo Podemos. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Piratininga por parte dos cerca de 700 cabos eleitorais que alegam o prejuízo.  

A ‘vingança’ pelo calote apareceu nas urnas, já que o postulante recebeu 490 votos e ficou distante da conquista pela cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Vieira é empresário de Amambai e foi candidato à prefeitura em 2016. 

Na véspera eleição, Vieira teria dado cheques sem fundo aos colaboradores, alguns com valores de R$ 10 mil. Nem o valor inicial e nem o extra foram pagos e, confrontado, o candidato teria dito que não poderia pagar, pois, pela data, configuraria ‘crime eleitoral’. 

No início da tarde de ontem, pelo menos quatro mulheres aguardavam mais colegas na mesma situação para registrar a queixa na Delegacia de Polícia Civil. Os denunciantes afirmam que posto de combustíveis e o salão utilizado para reuniões de campanha também ficaram sem os acertos.

As tentativas de cobrança a Vieira, que foram relatam, foram todas em vão. As contratadas iniciaram os trabalhos ni dia dez de agosto e ficaram na campanha até o dia 15 de setembro, período pelo qual ganhariam de 250 a 350 reais. Boa parte das vítimas são do interior do Estado, e eram divididas em grupos para cada frente de trabalho.

O trabalho consistia em visitas a bairros, idas a reuniões, bandeiradas e adesivagens, e envolvimento em publicações em redes sociais através de curtidas, comentários e compartilhamentos de conteúdo a favor do candidato.

Contudo, não teriam recebido sequer dinheiro de transporte público ou água, no serviço que muitas vezes era sob sol quente sem horários definidos. Ainda, foram solicitados a cumprir tempo extra de campanha, além do dia 15 de setembro.

ENGANADAS

“Tem um áudio dele ameaçando as pessoas, algumas pessoas tinham que viajar com a própria gasolina, tiravam dinheiro do próprio bolso”, diz uma das denunciantes.

A enfermeira Luzineide Maria Alves, 52 anos, disse que não está indo atrás por conta do dinheiro, mas em busca de uma punição à má-fé do candidato. “É para ele parar de fazer isso”, diz.

Outra colaboradora, a dona de casa Ana Carla Sousa Pereira diz que tinha esperança da política ser renovada e se decepcionou. “Não imaginei que isso poderia acontecer, por várias vezes deixei filha pequena com vizinha para atender às ordens da campanha”, relata.

OUTRO LADO

 

A reportagem tentou entrar em contato com o candidato Edilso Vieira, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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