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Condenação

Autor de primeiro crime enquadrado como feminicídio recebe pena de 26 anos

Alex Anacleto já tinha violentado Ísis Santos e chegou a ficar preso

19 Set 2017 - 10h55Por Correio do Estado

Autor do primeiro caso de feminicídio registrado no Estado foi condenado a 26 anos de prisão, em regime fechado. O pedreiro Alex Armindo Anacleto de Souza matou sua ex-esposa, Ísis Caroline da Silva Santos, que tinha 21 anos, asfixiada, em junho de 2015, em Ribas do Rio Pardo. Ela deixou duas filhas.

O juiz Idail de Toni Filho, da comarca de Ribas do Rio Pardo, na tarde de hoje, presidiu a sessão de julgamento no Tribunal do Júri. No julgamento, o Conselho de Sentença entendeu que o réu é culpado dos crimes pelos quais foi denunciado.

De acordo com as provas colhidas durante as investigações e a instrução processual, o acusado, que mantinha um relacionamento conturbado com Ísis, convidou-a para viajar, alegando que passariam o final de semana na cidade de Água Clara.

No caminho, o autor do crime começou a discutir com Ísis Caroline por se sentir inconformado com o relacionamento que ela tinha com seu atual marido.

Diante disso, mudou o destino da viagem e entrou em estrada vicinal no município de Ribas do Rio Pardo, local onde asfixiou a vítima por enforcamento até Caroline morrer. 

Depois de confirmar que a Caroline estava morta, Alex arrastou o cadáver para o córrego e o soltou para que fosse levado pela correnteza, com obejtivo de eliminar provas contra ele.


O último namorado de Ísis contou em juízo que a vítima tentou fugir da violência e tinha se mudado para Campo Grande porque estava sendo ameaçada pelo réu. Ele relatou que já tinha ocorrido outro fato envolvendo o réu e Ísis, ocasião em que ela foi torturada e estuprada por Alex. Por esse crime, o pedreiro já tinha sido preso e o casal separou-se. Pouco tempo depois de ter saído da cadeia, ele matou Ísis.Alex foi denunciado por homicídio qualificado, com a incidência de quatro qualificadoras: motivo torpe, asfixia, dissimulação e feminicídio, além do crime de ocultação de cadáver previsto no artigo 211 do Código Penal.

 
Depois de ter sido preso pela segunda vez, Alex negou o assassinato. Disse apenas que tinha encontrado a vítima e a deixou caída à beira do rio.

 

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