Os alunos estavam no intervalo, quando a servidora Silvia Menezes Ferreira percebeu os dois jovens no lado de fora da escola, ao lado do muro, com o objeto nas mãos. O explosivo artesanal, também conhecido como coquetel molotov, era uma garrafa com solvente altamente inflamável e um pano em chamas na ponta.
Ao perceber que um dos jovens ameaçou jogar a garrafa por cima do muro do colégio, Silvia teria gritado para chamar a atenção dos garotos. Flagrados, eles ainda conseguiram fugir. Segundo a diretora da escola, Iria Ramires Gomes, o explosivo iria cair nos corredores onde estavam os alunos do ensino fundamental.
A Polícia Militar foi acionada e informada pela professora, sobre as características dos garotos. Com base nas informações os militares iniciaram as buscas e os encontraram dentro do Ginásio Leonel de Moura Brizola, na cidade. Durante a abordagem, um deles admitiu que encheu uma garrafa com o solvente e junto de outros comparsas, foram até a escola que pretendiam atear fogo. A dupla foi encaminhada para a Delegacia de Policia Civil, onde também recebeu o acompanhamento do Conselho Tutelar.
Caso semelhante
Na última quarta-feira (19) em Campo Grande, quatro alunos da Escola Estadual Joaquim Murtinho causaram um tumulto no colégio, depois de usarem um desodorante aerosol de “lança-chamas” com um isqueiro. Os dois estudantes que manuseavam o artefato foram suspensos e outros dois, que participaram indiretamente do caso, entraram em processo de transferência, "por opção dos pais", conforme a SED. Ninguém se feriu.
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