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Terremoto violento na fronteira do Irã com o Iraque deixa 328 mortos

Tremor atingiu todas as províncias do Iraque e foi sentido na capital Bagdá por 20 segundos

13 Nov 2017 - 07h56Por Agence France-Presse

Um terremoto de 7,3 graus de magnitude em uma área montanhosa na fronteira entre Irã e Iraque deixou pelo menos 328 mortos e 2.530 feridos, com deslizamentos de terra que dificultam os trabalhos de emergência. Imagens exibidas pelos canais de televisão mostram as pessoas tentando fugir de um edifício de Seleimaniya, norte do Iraque, no momento da catástrofe.

Outras imagens da cidade vizinha de Darbandajan mostram muros e outras estruturas desabando. O tremor aconteceu a uma profundidade de 25 km, quase 30 quilômetros ao sudoeste da cidade de Halabja, na província iraquiana de Suleimaniya, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). 

O terremoto foi registrado no domingo às 18H18 GMT (16H18 de Brasília) e também afetou o Irã, onde foram registradas pelo menos 328 mortes e 2.530 feridos, e a Turquia, onde não provocou vítimas ou danos.

No Iraque, o tremor deixou sete mortos na província de Suleimaniya, que fica na região do Curdistão iraquiano.

Quatro pessoas faleceram na localidade de Darbandajan, 60 km ao sul da cidade de Suleimaniya, onde outras 50 ficaram feridas, informou o prefeito Naseh Mula Hasan. 

"Uma criança e um idoso morreram e 105 ficaram feridas na região de Kalar", afirmou o diretor do hospital da localidade, mais ao sul. 

Por toda a província, os moradores correram para as ruas durante o terremoto e foram registrados danos materiais. 

O tremor atingiu todas as províncias do Iraque e fo sentido na capital Bagdá por 20 segundos.

Deslizamentos de terra

No Irã, as cidades mais afetadas foram Qasr-e Shirin, na fronteira com o Iraque, na província de Kermanshah, e Azgaleh, 40 km ao nordeste, segundo informações da imprensa estatal. 

"Estamos instalando três acampamentos de emergência na região", afirmou o vice-governador de Kermanshah. 

Quase 30 equipes de resgate do Crescente Vermelho foram enviadas para as áreas afetadas, segundo a agência estatal Irna. 

Entrevistado pela televisão pública quando estava a caminho de Qasr-e Shirin, Pir Hosein Koolivand, diretor do Serviço Nacional de Emergências, afirmou que "é difícil enviar equipes de socorro às localidades porque as estradas foram cortadas e aconteceram deslizamentos de terra". 

De acordo com o site da rádio e televisão estatal, as escolas permanecerão fechadas nas províncias de Kermanshah e Ilam. 

As autoridades iraquianas solicitaram aos moradores de  Darbandajan que durmam fora de suas casas. O mesmo cenário registrado na província iraniana de Ilam, onde alguns habitantes foram aconselhados a deixar a região por precaução. 

Em algumas áreas dos dois países foram registrados cortes de energia elétrica.

O tremor também foi sentido no sudeste da Turquia, perto da fronteira com Irã e Iraque. Na cidade de Diyarbakir, os habitantes saíram de suas casas durante o terremoto, mas retornaram pouco depois. 

Em 2003, um terremoto na cidade de Bam, província de Kerman (sudeste do Irã) matou 31.000 pessoas e a cidade ficou praticamente destruída. 

Em abril de 2013, dois terremotos foram registrados no Irã, com poucos dias de intervalo, de magnitude 6,6 e 7,7, o mais forte no país desde 1957.

Os tremores deixaram 40 mortos no Irã e um número similar no Paquistão. 

Em junho de 1990, um terremoto de 7,4 graus no Irã, perto do mar Cáspio (norte), deixou 40.000 mortos e mais de 300.000 feridos, além de meio milhão de desabrigados. Em poucos segundos, uma superfície de 2.100 quilômetros quadrados, onde ficavam 27 cidades e 1.871 vilarejos nas províncias de Ghilan e Zandjan, ficou devastada. 

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