A WTorre, proprietária da Arena Palmeiras, recebeu uma oferta para vender o estádio. A notícia foi publicada na edição desta sexta-feira do jornal "Folha de S.Paulo".
A proposta, feita pela AEG, multinacional americana (há um ano, a empresa gerencia o local), é assumir o controle total do estádio na zona oeste de São Paulo em troca da quitação de todas as dívidas.
Segundo informa o jornal, a dívida atual da WTorre com fornecedores, sem contar débitos com as obras e financiamentos, é de R$ 80 milhões.
Procurada pela reportagem da "Folha de S.Paulo", a construtora negou que tenha recebido oferta da AEG nesse sentido. O Palmeiras, em parceria com a Crefisa, também estaria interessado em fazer uma proposta de compra à WTorre.
A construtora enfrenta problemas para conseguir empréstimos desde que foi descoberto o envolvimento de empreiteiras no pagamento de propinas por contratos da Petrobras. A WTorre, no entanto, está fora das investigações da Operação Lava Jato. Sem crédito, a construtora passou a atrasar os pagamentos dos fornecedores e viu a dívida disparar.
São vários os processos movidos contra a WTorre. A JBL, responsável pelo sistema de som do estádio, cancelou o serviço. A Tejofran, empresa de limpeza pesada, pediu a falência da arena por uma dívida de R$ 500 mil (houve acordo, mas em caso de atraso de parcela a ação será retomada). E a R Cervellini, empresa de pisos e revestimentos, cobra R$ 693 mil na Justiça.
Com média de público de 34 mil pessoas por jogo, a maior do Campeonato Brasileiro, a Arena do Palmeiras tem previsão de lucro de R$ 20 milhões para esta temporada. No plano inicial, o lucro só seria possível depois de cinco anos de uso do estádio.
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