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COTAÇÃO DO DÓLAR

Dólar vai a R$ 3,36 e tem maior alta diária em 8 anos

10 Nov 2016 - 16h38

O dólar fechou em forte alta em relação ao real nesta quinta-feira (10), após disparar mais de 5% durante a sessão, com forte onda de aversão ao risco por conta da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e pela ausência do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.

A moeda norte-americana avançou 4,73%, vendida a R$ 3,3614, após bater R$ 3,3910 na máxima do dia, segundo a agências Reuters. Na véspera, o dólar já havia subido quase 1,5% sobre o real, já reagindo à eleição de Trump.

Segundo a Reuters, trata-se da maior alta diária de fechamento desde 22 de outubro de 2008, quando subiu quase 6%. Trata-se também do maior patamar de fechamento desde 7 de julho, quando o dólar encerrou a sessão vendido a R$ 3,3659.

 
 

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,47%, a R$ 3,2248
Às 9h39, alta de 1,11%, a R$ 3,2425
Às 9h50, alta de 1,18%, a R$ 3,2677
Às 10h20, alta de 2,53%, a R$ 3,2909
Às 10h40, alta de 2,46%, a R$ 3,2885

Às 11h09, alta de 2,33%, a R$ 3,2845
Às 11h59, alta de 2,823%, a R$ 3,3001
Às 12h30, alta de 4,353%, a R$ 3,3492
Às 13h10, alta de 4,84%, a R$ 3,3649
Às 13h59, alta de 5,24%, a R$ 3,3777
Às 14h39, alta de 4,38%, a R$ 3,35
Às 15h19, alta de 4,38%, a R$ 3,3684
Às 16h49, alta de 4,81%, a R$ 3,3639

Cenário político local
Segundo a Reuters, pesaram ainda durante a sessão fluxos de saída de dólares e preocupações sobre o futuro político do presidente Michel Temer, após a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff ter entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documentos que apontam que uma doação de R$ 1 milhão feita à campanha eleitoral de 2014 pela empreiteira Andrade Gutierrez foi direcionada à campanha do então vice-presidente Michel Temer, companheiro de chapa da petista na eleição daquele ano.

"O externo predomina, mas aparecem notícias negativas e o investidor prefere desmontar sua posição e ver como vai ficar", resumiu à agência um profissional da mesa de câmbio de um banco nacional.

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dolar (Foto: G1)

Banco Central interrompe oferta de leilões
O dólar já abriu em forte alta esta sessão após o BC anunciar, no noite passada, que interrompeu a oferta de leilões quase diários de swaps cambiais reversos, equivalentes à compra futura de dólares. O objetivo é "acompanhar e avaliar as atuais condições de mercado" após a inesperada vitória de Trump.

"O mercado não sabe até quando o BC não fará leilões de swap reverso e já está procurando 'hedge', antecipando uma ausência futura", explicou o superintendente da Corre parti Corretora, Ricardo Gomos da Silva à agência Reuters.

Segundo dados do BC, há US$ 6,491 bilhões em contratos de swap tradicional - equivalentes à venda futura de dólares - que vencem em 1º de dezembro e que, se o BC mantivesse o movimento até então, poderiam ser anulados se os leilões de reversos fossem mantidos neste mês.

Em outubro, o BC anunciou que não anularia integralmente os contratos que venceram em 1º de novembro, o que também gerou pressão de alta sobre a moeda norte-americana.

No Chile, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a autoridade monetária está monitorando as condições do mercado de câmbio para ajudar a não colocar mais pressão e que, se for necessário, tomará as "medidas adequadas", destaca a Reuters. Na quarta, o presitente do BC já havia feito declaração semelhante.

Discurso de Trump
Trump fez um discurso na quarta-feira considerado conciliador após sua vitória, diferentemente do estilo agressivo adotado em toda a sua campanha, o que reduziu um pouco o temor nos mercados financeiros.

Apesar disso, os investidores devem permanecer estressados até ter conhecimento do que de fato o presidente eleito vai conseguir colocar em prática das propostas radicais que anunciou em sua campanha, destaca a Reuters.

Juros nos EUA
A vitória de Trump joga dúvidas sobre a percepção dos mercados financeiros globais de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, vai elevar a taxa de juros em breve e seguir com mais altas graduais ao longo dos próximos anos. "Aumentam as chances de que o Fed não aja em dezembro", disse à Reuters o economista-chefe da Moody's Analytics, Marz Zandi, sobre a vitória de Trump.

Especialistas ouvidos pelo G1apontam que o aumento da percepção de risco após a vitória de Trump pode afetar a decisão do Fed. “O Fed emite sinais crescentes de que deve fazer o aumento da taxa de juros. Mas, eventualmente, com essa turbulência, pode ser mais conservador ”, diz Rafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria.

O mercado monitora pistas sobre a decisão do Federal Reserve (Fed) sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque taxas mais altas poderiam atrair para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.

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