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COTAÇÃO DO DÓLAR

Dólar fecha em queda pelo 2º dia, a R$ 3,202, com impeachment em fase final

22 Ago 2016 - 17h15

Após operar a maior parte do dia em alta, o dólar comercial mudou de sentido à tarde e fechou esta segunda-feira (22) em queda de 0,18%, cotado a R$ 3,202 na venda. Foi a segunda baixa seguida da moeda norte-americana, que havia caído 0,81% na sexta-feira.

Com isso, o dólar acumula desvalorização de 1,28% no mês e de 18,91% no ano.

Investidores acompanham a fase final do processo de impeachment de Dilma Rousseff. O mercado de câmbio também foi afetado pela atuação do Banco Central.

Impeachment

A votação final do processo de impeachment está prevista para quinta-feira (25).

Operadores acreditam que, caso o afastamento definitivo de Dilma seja confirmado, o fato possa servir de gatilho para a volta de muitos investidores estrangeiros ao país.

"A proximidade do impeachment vai deixar nosso real mais atrativo no curto prazo", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em nota a clientes.

Atuação do BC

O Banco Central manteve o ritmo menor de atuação no mercado de câmbio. Nesta segunda-feira, o BC vendeu 10 mil swaps reversos, contratos que equivalem à compra futura de dólares.

Durante seis sessões até a última quinta-feira (18), o BC vendeu 15 mil contratos diários. Na última sexta-feira, no entanto, o BC pisou no freio o voltou a oferecer 10 mil contratos por dia, como vinha fazendo desde julho.

Juros nos EUA

No exterior, investidores aumentavam as apostas de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) vá subir os juros no país novamente ainda neste ano.

No último domingo, o vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, afirmou que os EUA estão próximos de atingir suas metas de pleno emprego e de inflação de 2% ao ano.

Além disso, o mercado aguarda o discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, na sexta-feira (26). Investidores buscarão nas palavras dela novas pistas sobre quando os juros norte-americanos voltarão a subir.

"Se Yellen se ativer ao tom dos últimos discursos [de autoridades do Fed], a tendência é que o dólar se fortaleça. Há uma suspeita de que o mercado exagerou quando comprou a ideia de que os juros não subiriam neste ano", disse à agência de notícias Reuters o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa.

Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em países onde as taxas são maiores, como o Brasil.

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