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SEXO NA ORLA

Página no Facebook divulga placas de suspeitos de fazerem sexo na Orla

A situação chegou a ser relata em um a página no Facebook.

24 Ago 2016 - 14h01Por MIDIA MAX

Quase seis anos depois de ser inaugurada e passar por um projeto de revitalização que custou R$ 11,5 milhões aos cofres públicos, a Orla Morena que conta com pista de caminhada e de skate, ciclovia, academia ao ar livre e parque infantil e que a princípio deveria ser uma das principais áreas de lazer de Campo Grande, é alvo de críticas constantes. O espaço, conforme as reclamações, é usado como ponto de prostituição, uso de drogas, assaltos e rachas. A situação chegou a ser relata em um a página no Facebook.

Na mensagem divulgada e, posteriormente, apagada o administrador chegou a divulgar placas de veículos de pessoas que estariam fazendo sexo em via pública. As mensagens especificam supostos programas com travestis. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com o responsável pela página,  porém, não recebeu nenhum retorno.

Nos 2,5 quilômetros de área revitalizada na Orla Morena, os relatos de moradores divergem. Uns confirmam a informação publicada na rede social e outros relatam problemas como uso de drogas, assaltos e rachas. 

Comerciante, Gentil Silva, de 65 anos, tem um estabelecimento na região há 50 anos. Ele garante que nunca presenciou as situações relatadas. "Nunca vi nada disso. Ouço dizer que tem muito bandido, mas também nunca vi", assegura.

Revitalização da Orla custou R$ 11,5 milhões aos cofres públicos - Foto - Cleber Gellio/MidiamaxRevitalização da Orla custou R$ 11,5 milhões aos cofres públicos - Foto - Cleber Gellio/Midiamax

Fernando Cardoso, de 28 anos, mora na região há dois anos e frequenta a Orla Morena. Ela diz que chegou a presenciar grupos fazendo uso de drogas, porém, garante que o problema foi resolvido com o policiamento no local. "Há um tempo atrás estava bem complicado, mas agora tem bastante policiamento", defende.

José Tavares de França Neto, de 38 anos, utiliza a Orla Morena para fazer atividades físicas. Ele afirma que o local é tranquilo. "Faço caminhadas aqui e sempre vou na casa do meu compadre que mora por perto. Tem policiamento intensivo. É seguro, só falta um pouco mais de atenção do poder público em relação à limpeza", observa.

Por outro lado, a comerciante, Lena Rosa, de 64 anos, pontua os problemas e fala da necessidade de reforçar o policiamento. “Aqui nesse pedacinho rola de tudo na calada da noite. Ficou muito perigoso. É camisinha perto das árvores, gente usando droga, pichando muro. Fazem a frente das nossas casas de banheiro. Tem policiamento, mas encerra às 22 horas, quando o pessoal está começando a se aglomerar. Precisa reforçar a segurança por aqui. Ficar mais tempo pelo menos”,  sugere.

Espaço foi revitalizado em 2010 e já é alvo de várias críticas - Foto - Cleber Gellio/MidiamaxEspaço foi revitalizado em 2010 e já é alvo de várias críticas - Foto - Cleber Gellio/Midiamax

 

Jânio Marins de Carvalho, de 73 anos, mora na região há mais de 60 anos. Ele diz que já chegou a presenciar algumas situações, que ele chama de constrangedoras. "O povo para para namorar dentro do carro. É homem com homem, mulher com mulher. No dia seguinte, a gente sai para passear e encontra camisinhas no chão", relata.

Funcionária pública, de 41 anos, mora na Orla há mais de 20 anos. Ela também confirma as denúncias e destaca que os problemas migraram da construção do Centro de Belas Artes para a pista de skate. "Mudaram de um lugar para outro. Tem até menor envolvido nisso tudo. Deixei de frequentar a Orla Morena por causa dessas coisas. Saia para caminhar e encontrava até camisinhas pelo chão. Infelizmente, em Campo Grande, tudo que é criado para ser algo bom acaba sendo desvirtuado", lamenta.

A operadora de caixa, de 26 anos, que mora e trabalha na região, preferiu não se identificar, no entanto, também afirma que  mudou o horário no qual fazia ginástica por medo. "Chega uma certa hora que não dá mais para ficar ali. Vou embora cedo porque tenho medo de ficar até mais tarde. Começa a juntar uns grupinhos e como ouço muito comentário de assalto, gente fazendo sexo e usando drogas, prefiro evitar", justifica. 

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar para falar a respeito do assunto, mas até o fechamento deste texto não houve retorno.

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