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Mãe de 5 filhos pede ajuda para reconstruir a vida em Dourados

5 Jun 2015 - 17h31Por Dourados Agora

A vida dela nunca foi fácil, mas nos últimos meses, desde que o marido foi embora, a situação tem se complicado cada vez mais. Rosilene Magalhães Barros, 34 anos, é de Corumbá, mas há um ano vive em Dourados.

Na terra natal deixou os quatro filhos mais velhos (2 são casados, um mora com o ex-marido e 1 com a madrinha) e veio embora com outros cinco filhos mais novos e o último marido. Um dos filhos, de 1 ano e três meses, sofre de problemas no coração e possui má formação nos braços e pernas. E foi em busca de tratamento para essa criança, a família se mudou para Dourados.

O Dourados Agora teve o primeiro contato com Rosilene na época das invasões do conjunto habitacional Dioclécio Artuzi III, em abril. Como todas as famílias foram despejadas do local, perdemos o contato com ela, sendo reencontrada esta semana, após circular em redes sociais pedidos de ajuda para a família.

Sem telefone celular e endereço fixo, Rosilene encontra-se, hoje, de favor numa residência no Jardim Água Boa. O casal Ana Cristina e Ademilson Silva cederam um salão em frente a casa deles para a mãe ficar com os cinco filhos. São três meninos: 9 anos, 8 anos e 3 anos, e duas meninas: 1 ano e três meses e 2 meses.

Rosilene e os cinco filhos moram de favor num salão no jardim Água BoaFoto: Hedio Fazan Rosilene e os cinco filhos moram de favor num salão no jardim Água Boa
Foto: Hedio Fazan

Antes de ocupar uma das casas no Dioclécio, Rosilene morava com os filhos numa quitinete no Jardim Itália, quando ainda o marido, que não vê a cinco meses, vivia com a família. "Ele bebia muito e tive que pedir para se afastar da gente", conta. "Conhecidos disseram que o viram como mendigo, mas não sei se é verdade".

Do Dioclécio, Rosilene só encontrou abrigo numa casa de apoio de tratamento a dependentes químicos na sitioca Campina Verde. Foi lá que ela conheceu o casal Ana Cristina e Ademilson. "Resolvemos dar abrigo à família em nossa casa porque a criança de 1 ano faz tratamento e na sitioca fica muito distante para uma série de coisas, principalmente para levar a menina no hospital e no posto de saúde", diz Ana Cristina.

O salão que abriga Rosilene e os cinco filhos fica anexo a residência do casal. Antes era apenas Ana Cristina, o marido e as três filhas na casa. Agora são 10 pessoas. "Cedemos o espaço porque a família precisa de cuidados especiais", explicou Ademilson, que há 10 anos atua com trabalhos voluntários a pessoas necessitadas.

A casa é simples, mas conforta tranquilamente os novos inquilinos que há uma semana ocupam o salão e começaram a receber ajuda de algumas pessoas, como doação de berço, fraldas e roupas para as meninas. Os garotos ainda não receberam doações.

Quero trabalhar

Rosilene não quer viver de ajuda, pois sempre trabalhou, mas nesse momento precisa de doações para montar uma casa. "Quero alugar uma quitinete, como antes, trabalhar e cuidar dos meus filhos", diz ela. "Meu sonho é uma casa", confessou.

 
Ana Cristina e Ademilson cederam o salão na frente da casa para abrigar Rosilene e os cinco filhosFoto: Hedio Fazan Ana Cristina e Ademilson cederam o salão na frente da casa para abrigar Rosilene e os cinco filhos
Foto: Hedio Fazan

Equipe de assistência social da prefeitura visitou a família e cuida de documentação das crianças e de Rosilene, para inseri-la em programas sociais. Os meninos estão fora da escola, mas para voltarem a estudar precisam de residência fixa.

A menina de um ano e três meses chegou a ser encaminhada para exames em hospital público de Ribeirão Preto (SP), pois alguns dos problemas de saúde que ela tem não é tratado em Dourados. Rosilene levou a filha uma vez a Ribeirão e aguarda melhorar as condições financeiras para dar continuidade ao tratamento.

Depois que o marido foi embora, Rosilene passou a sustentar a família com a venda de produtos de limpeza caseiro e com revenda de bombons. Quando saía às ruas, levava junto as crianças e de porta em porta oferecia detergente, amaciante, guloseimas. "Quero voltar a fabricar os produtos", afirmou a mãe, que embora tem o salão para morar com os filhos, já está em busca de quitinete. "Não quero dar trabalho para ninguém", acrescentou.

Ana Cristina e Ademilson disseram ao Dourados Agora que a família pode continuar morando no salão, mas como sabem que Rosilene quer um lugar só dela para morar, buscam ajuda entre amigos e redes sociais para ajudar a família a se reerguer. "Quem sabe um dia ela ganha uma casa, não custa sonhar", indagou Ana cristina. Ela e o marido oferecem estadia completa à família, desde alimentação até transporte ao médico.

Como ajudar

Rosilene não tem celular (ela aceita doação de uma aparelho) e para ajudar a família basta ligar para Ana Cristina no 9685-4115. As meninas usam fraldas tamanho M e G e a neném de dois meses toma leite Nam. Colchão e berço foram doados e algumas pessoas prometeram móveis. Interessados em fazer doação devem ligar para Ana Cristina, para conferir o que doar, podendo ser roupa para Rosilene e as crianças e mobílias para montar uma casa.

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