Na sessão ordinária realizada no dia 29 de abril de 2019, os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) juntamente com diversos funcionários do município de Glória de Dourados foram até a Câmara Municipal com o objetivo de expressar uma manifestação em defesa, não somente do professorado, mas também dos funcionários públicos municipais.
A formalização da concentração pacífica que aconteceu no Parlamento Municipal foi uma convocação do Sindicato Municipal dos Servidores Públicos de Glória de Dourados (SIMSEP), que é presidido pela professora Elizangela Catarina.
Os servidores levaram cartazes e inclusive patrocinaram ao lado da Câmara, algodão doce e pipoca.
Com a tribuna requerida pelo SIMSEP, o assessor jurídico Leandro Moraes, do Sindicato que abriga os servidores públicos municipais gloriadouradenses, disponibilizou de quinze minutos para falar a respeito das reivindicações dos associados. No uso da tribuna o advogado Moraes falou sobre vários assuntos que devem ser corrigidos pela administração municipal.
O ilustre advogado foi taxativo ao afirmar que, “em conversas com o prefeito municipal, o chefe do Poder Executivo Municipal chorou afirmando que não tem condições de arcar com tantas despesas, mas fica confortavelmente em seu gabinete, muito bem remunerado, mas, e os garis que recebem um salário incompatível, que mal da para sobreviver, e os trabalhadores braçais, motoristas, diaristas e muitos outros que não percebem sequer um salário mínimo”, disse Moraes.
O assessor jurídico afirmou também que “o município não dispõe sequer de uma lei sobre a insalubridade e, aquele que recorrer com o objetivo de conseguir receber a insalubridade, não vai conseguir, mesmo porque, nem lei existe no município, ou seja, não tem onde se amparar”. O advogado Leandro Moraes afirmou também que, “uma professora solicitou seis meses de licença gestante, porem, não conseguiu, afirmaram a ela que somente teria licença de quatro meses relativa à licença gestante, sendo que, não sabem que a própria Lei Municipal de Glória de Dourados estabelece que a licença maternidade seja de seis meses, ou será que nunca leram a Lei Municipal”, detonou Leandro Moraes.
A professora Cibele Têndulo esclareceu que o movimento foi basicamente uma prévia do que vem por ai. Cibele disse que, “o nosso objetivo seria criar o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores municipais, entretanto, após falar com o prefeito, o mesmo aceitou, mas, escalou vários membros de sua confiança que, juntamente com os professores e funcionários montaram o projeto do PCC, mas, no dia da sessão da Câmara Municipal, bem próximo da reunião, o prefeito comunicou que não aceitaria o projeto da Criação do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores municipais, e que, iria contratar uma empresa especializada para montar o projeto”, disse Cibele afirmando ainda que, “portanto, tudo o que nós fizemos juntamente com servidores da estrita confiança do prefeito, nossa assessoria, os levantamentos e tudo mais, não valeu absolutamente nada, ou seja, fizeram com que todos nós que montamos o Plano passássemos por bobos”, admite Cibele.
Os vereadores que usaram a tribuna elogiaram a manifestação pacífica dos servidores públicos municipal. Todos os vereadores manifestaram apoio irrestrito aos professores e servidores e esperam que o prefeito municipal Aristeu Pereira Nantes envie o mais breve possível o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores do município.
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