Um técnico do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul foi condenado pela justiça por formação de quadrilha e desvio de R$ 558 mil dos cofres públicos. Durante sete anos, o servidor Alex Armoa Teixeira, 33 anos, lançava nas contas dos pais e do cunhado remunerações de ex-funcionários do órgão que já estavam desligados dos cargos. Todos receberam penas entre 5 e 8 anos de prisão.
O servidor foi exonerado do cargo público ocupado e teve bens móveis e imóveis comprados com o dinheiro desviado apreendidos pela justiça. De acordo com o Ministério Público, o crime ocorreu entre novembro de 2000 a junho de de 2007 e teve a participação dos pais do servidor, o policial civil aposentado Amaury Teixeira e Maria de Fátima Armoa Teixeira, além do cunhado, Adriano Campoçano que foram condenados a 5 anos de reclusão em regime semiaberto e o pagamento de mais de R$ 2 mil em multa.
Pelo sistema informatizado de remuneração do Poder Judiciário, as investigações constataram que Alex subtraía quantias que eram repassadas à família que usava nomes de profissionais que já foram desligados do exercício de suas funções no órgão. O desvio totalizou, segundo investigação, em R$ 558, 170, 60 que deverá ser reparado pelos acusados conforme determinação da justiça.
A defesa do grupo alegou falta de provas suficientes para a condenação, porém o juíz Marcelo Ivo de Oliveira julgou procedente o pedido condenatório para o crime de peculato doloso. Teixeira recebeu pena de 8 anos e 2 meses de prisão em regime fechado e terá que pagar multa de quase R$ 5mil. Os mandados de prisão foram expedidos no último dia 15 de agosto.
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