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Operação Lava-Jato

Empresários de MS viram réus por lavagem de dinheiro na Lava Jato

22 Out 2016 - 08h29

Os empresários de Campo Grande, Giovane Favieri e Armando Peralta, responderão por lavagem de dinheiro. Os antigos donos da produtora VBC, que atuou em três governos de Mato Grosso do Sul, foram investigados pela Operação Lava-Jato por terem recebido parte dos R$ 12 milhões emprestados a José Carlos Bumlai, que teria sido usado como “laranja” do PT (Partido dos Trabalhadores) para pagar dívida de campanhas eleitorais da legenda.

O juiz federal de Curitiba (PR), Sérgio Moro, recebeu ontem (20) a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra Favieri e Peralta.

Além deles, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares de Castro, o ex-prefeito de Campinas (SP), Helio de Oliveira Santos, o dono do frigorífico Bertin, Natalino Bertin, e o ex-presidente do Banco Schahin, Sandro Tordin, viraram réus nesta ação, uma das que deriva do que apurou a Lava Jato.

Rastro do dinheiro - Consta na denúncia contra os empresários do Estado que R$ 3,9 milhões foram transferidos, entre 21 de outubro de 2004 e 5 de novembro de 2004, para as empresas NDEC – Núcleo de Desenvolvimento de Comunicação e Omny Par Empreendimentos e Consultoria Ltda., que pertencem a Favieri e Peralta.

Os recursos seriam destinados à campanha eleitoral de Helio de Oliveira Santos para a Prefeitura de Campinas, naquele ano.

O dinheiro é parte do montante de R$ 12 milhões do empréstimo dado pelo Grupo Schahin para Bumlai. O pagamento da dívida foi realizado, ainda conforme apurou o MPF, sob a forma de contratos fraudulentos com a Petrobras – o grupo recebeu US$ 1,6 bilhão para operar o navio sonda Vitória 10.000 posteriormente.

O montante total foi transferido para o frigorífico Bertin, na tentativa de despistar qualquer investigação e foi das contas da empresa, também com sede em Mato Grosso do Sul, que saiu o pagamento para Favieri e Peralta, além de R$ 500 mil para a Omny Par Empreendimentos Consultoria e Participações, credora da dupla.

Trâmite – Sérgio Moro aceitou a denúncia, embora tenha deixado claro que não é possível neste momento fazer a análise do dolo (intenção) na lavagem do dinheiro.

“No que se refere à justa causa para a denúncia, entendo que a prova documental apresentada quanto ao destino de parte do empréstimo fraudulento, é suficiente para justificar, nessa fase, o recebimento da denúncia”.

A ação está suspensa por 45 dias ou até que outro processo derivado da Lava Jato seja julgado, também por determinação do juiz federal.

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