Diante da prisão de três vereadores da Câmara de Dourados, durante a Operação Cifra Negra, existe a expectativa que os suplentes sejam convocados para assumir as cadeiras que podem ficar vagas.
Isso pode acontecer caso o MPE (Ministério Público Estadual) peça (e a Justiça acate) o afastamento dos presos das funções legislativas. Outra hipótese é que os detidos peçam licença, como aconteceu com a vereadora Denize Portollan (PR), que foi presa na Operação Pregão. Ela está no presídio feminino de Rio Brilhante e pediu licença do cargo pelo período de 120 dias. A suplente Lia Nogueira (PR) assumiu a vaga.
Agora, os suplentes de Idenor Machado (PSDB) e Pedro Pepa (DEM) são, pela ordem, Maurício Lemes (concorreu pelo PSB e continua no PSB) e Toninho Cruz (concorreu pelo PSB e continua no PSB).
Já o suplente de Ramão Cirilo (MDB) é o ex-vereador Dirceu Longhi (PT), que também foi preso. Por isso, quem assume a vaga é o também ex-vereador Marcelo Mourão (que disputou pelo PRP e hoje está no Democratas).
SUBSTITUTO DE MARÇAL
Além dessas, existe uma mudança que é certa de ocorrer. Será a substituição do vereador Marçal Filho (PSDB), que foi eleito deputado estadual em outubro passado.
Marçal assumirá uma cadeira na Assembleia Legislativa dia 1 de fevereiro de 2019. Portanto, deve permanecer no cargo de vereador até o final de janeiro do ano que vem.
O primeiro suplente da coligação é Maurício Lemes e o segundo Toninho Cruz. Como os dois já podem entrar na Câmara diante das prisões da Operação Cifra Negra, será convocada a terceira suplente, que é a ex-secretária municipal de Educação, Mariniza Misoguchi (concorreu pelo PSB e continua no PSB).