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UNIGRAN - PISCICULTURA

Acadêmicos de Medicina Veterinária da UNIGRAN fazem visita técnica em piscicultura de Mundo Novo

Segundo dados do governo do estado, MS tem 3,2 mil hectares de lâminas de água

18 Jun 2019 - 09h07Por Redação Fatima News

 

A piscicultura cresce a cada ano em Mato Grosso do Sul e já atinge quase 26 mil toneladas de produção. O estado está entre os 10 maiores produtores de peixes do país e se tornou o maior exportador de tilápia do Brasil. Proporcionar aos estudantes a vivência profissional é um dos compromissos da UNIGRAN. Desta forma, os acadêmicos do curso de Medicina Veterinária foram à Piscicultura Bork, na Fazenda Vale dos Peixes e também ao Frigorífico de Peixes, em Mundo Novo – MS, para um contato mais próximo com a área da piscicultura.

Na atividade, os acadêmicos conheceram um sistema intensivo de criação de peixes, tanto de espécies nativas quanto exóticas, como a tilápia e o catfish. Aprenderam a calcular a biomassa dos viveiros para estipular a quantidade de ração que será ministrada em cada arraçoamento. Os estudantes ainda tiveram a oportunidade de visitar o frigorífico da Cooperativa de Piscicultores de Mundo Novo – Coopisc – e viram como ocorre o processo, desde a insensibilização e sangria até o processamento final do produto.

A visita técnica foi organizada pela professora Gisele Aparecida Felix que é doutora em Ciência Animal e ministra a disciplina de Piscicultura no curso, para abordar a importância que a piscicultura vem ganhando no estado de Mato Grosso do Sul.

Para a professora, o principal momento da visita foi a oportunidade de aprender sobre a técnica de hipofisação, que é a retirada da hipófise dos peixes para ser utilizada na reprodução em cativeiro. “A retirada da hipófise acontece para ser utilizada como hormônio natural para induzir os animais a reproduzirem em cativeiro. A maioria das espécies só reproduz de forma artificial, pois para as espécies nativas, muitas vezes, o ambiente é lêntico e elas são espécies que reproduzem na piracema, quando os peixes precisam migrar rio acima ou abaixo à procura de áreas de alimentação e/ou refúgio”, menciona.

Gisele Felix destaca ainda a importância do contato dos estudantes com um possível mercado de trabalho. “Muitos alunos não dão importância às espécies de produção, ficando mais focados em clínicas de pequenos e reprodução, e não conseguem visualizar as oportunidades que podem ter nessas áreas como a piscicultura, que tem poucos profissionais capacitados, principalmente veterinários, e vem despontando não só no MS, mas em todo Brasil”, enfatiza.

O piscicultor Alcindo José Andrejeski Bork recepcionou os estudantes e deu uma verdadeira aula do cultivo de peixes. Em suas propriedades visitadas pelos acadêmicos há uma área de 26 hectares de tanques, nos quais foram feitos manejo e alimentação e a outra, de 15 hectares, em que foram visitados laboratório, reprodução e coleta de hipófise. São 60 açudes no total. Conforme Bork, a produção é de 1 kg/m de pacu,  3 kg/m de tilápia e 1 kg/m de catfish, em média, a produção total da área são 400 toneladas de tilápia e 250 de pacu e catifish.

Na Coopisc, há 26 cooperados, 30 funcionários diretos e cerca de 40 indiretosO piscicultor considera que a cooperativa é “a garantia que o produtor tem de escoar a sua produção no tempo certo, valorização do produto e o industrializa. O recebimento hoje gira em torno de cinco toneladas/dia, produzindo cerca de 1500 kg de filé/dia”.

“Fico feliz em receber os estudantes e mostrar um pouco do nosso trabalho. É uma importante troca de conhecimento e serve para despertar o interesse pela atividade e pesquisa no desenvolvimento de novas tecnologias”, ressalta Alcindo Bork.

A aula prática realmente despertou o interesse para atuação dos futuros médicos veterinários na área. Juliana Escavone Bonacina, acadêmica do 5° semestre, afirma que está pensando seriamente em seguir a área. “Entrei na Medicina Veterinária na certeza que iria trabalhar com Clínica de Pequenos, que é minha paixão, como meu marido já atua na área, vi uma grande oportunidade. Mas depois da visita eu me apaixonei pelo manejo, e vi que essa área também é carente de profissionais”, diz.

A estudante assegura que nunca teve interesse e nem contato com a área, mas a visita a fez enxergar novas possibilidades. “O proprietário muito atencioso, mostrou todo o processo, desde os tanques, o manejo, o frigorífico. Essa visita me fez enxergar a piscicultura com outros olhos, pois o peixe é um produto bastante consumido, mas pouco ‘visto’, já que a cultura é serem pescados em rios. Foi muito importante esse contato real, sem contar a assistência da professora Gisele, que sempre busca aulas práticas e com didática próximas à realidade, mostrando que existem muitas outras possibilidades na área da Medicina Veterinária”, finaliza Juliana Bonacina.

 
 
 

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