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Antonio João - CLIMA TENSO

Conflito entre índios e produtores faz prefeito decretar emergência em Antonio João

Decretação foi feita pelo prefeito de Antonio João.

31 Ago 2015 - 07h24

O conflito entre indígenas e produtores rurais em Antônio João, a 402 quilômetros de Campo Grande, fez com que na sexta-feira (28), o prefeito do município, Selso Lozano (PT), decretasse situação de emergência.

A medida, conforme ele disse ao G1, foi tomada para auxiliar tantos as famílias do distrito de Campestre, que fica na área de conflito, e que acabaram deixando suas casas com medo dos reflexos da disputa fundiária, quanto os indígenas envolvidos no conflito, que estariam passando fome.

“A decretação da emergência, que segue agora para homologação da Defesa Civil do estado, nos possibilitará tomar algumas medidas para auxiliar as pessoas que estão sendo afetadas pelo conflito, tanto os indígenas quanto os não-indigenas”, ressaltou.

De acordo com o prefeito, no distrito de Campestre, 19 famílias deixaram a vila urbana, com medo do conflito. Além de decretar emergência o prefeito diz que comunicou oficialmente e pediu a intervenção da Funai, da Polícia Militar, do governo do estado e do Exército, para auxiliar na mediação do conflito.

O conflito
Segundo a Polícia Militar, nove propriedades rurais da região foram ocupadas por aproximadamente 1.000 índios da aldeia Marangatu. Existe, inclusive, a suspeita de que índios paraguaios também estejam participando das invasões.

Os produtores rurais reagiram as ocupações, inicialmente bloqueando em protesto a rodovia MS-384, entre Antônio João e Bela Vista. O último bloqueio ocorreu na tarde de sexta-feira (28).

No sábado, fazendeiros que tiveram propriedades ocupadas deram início ao processo de retomada da sede da fazenda Barra. De acordo com a Polícia Militar de Antônio João, eles decidiram retomá-las 'à força' após uma reunião com autoridades políticas no Sindicato Rural da cidade.

Ainda neste sábado, por volta das 15h (de MS) foi encontrado o corpo de um indígena de 24 anos, que teria sido morto com disparo de arma de fogo quando estaria bebendo água em um córrego dentro da fazenda Fronteira, uma das áreas ocupadas pelos índios e que estava sendo retomada pelos produtores.

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Antônio João como homicídio e continua sendo investigado pela polícia. O corpo foi encaminhado para exame necroscópico.

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