O município de Glória de Dourados destaca-se com referência à preservação do meio ambiente e manuseio do resíduo sólido e, isto tem gerado renda ao município com o chamado ICMS Ecológico. No ano de 2015 o município recebia em média R$ 4 mil reais mensais concernentes ao trabalho eficiente com o resíduo sólido.
Em 2016 o ICMS Ecológico referente à coleta seletiva, que é representada por lixo eletrônico, armazenamento de pneus inservíveis, educação ambiental, campanhas educativas, disposição final adequada do Resíduo Sólido entre outros, vem rendendo ao município em torno de R$ 80 mil/mensal.
O ICMS Ecológico tem por objetivo contemplar os municípios onde as administrações municipais desenvolvem trabalhos no sentido de equacionar os problemas relacionados com o resíduo sólido e até mesmo os recicláveis.
Todos os anos são feitas novas análises pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) para averiguação do comportamento dos municípios referentes à boa gestão no manuseio do resíduo sólido, sendo que 50% dos municípios recebem alguma compensação devido ao trabalho realizado nesta área que beneficia o meio ambiente.
O ICMS Ecológico vem derrubar a antiga crença de que economia e ecologia são conceitos opostos. Ao mesmo tempo em que funciona como um incentivo para os municípios continuarem investindo na preservação ambiental, o ICMS Ecológico também serve como uma fonte de renda importante para muitos deles atuando, desta forma, como um grande instrumento de fomento ao desenvolvimento sustentável.
De Glória de Dourados a Empresa Ecopneu transportou essa semana 14.720 quilos de pneus inservíveis, que são armazenados no Defap, posteriormente pesados e transportados. Esse trabalho é realizado pela Gerência Municipal de Desenvolvimento Sustentável que tem à frente da pasta Mercolis Alexandre Ernandes e coordenado pela bióloga Maria Aparecida Furtuoso Gomes.
Os pneus inservíveis são aqueles cuja vida útil terminou e precisam ser descartados em ambiente correto de modo que não cause o desequilíbrio ecológico e ambiental, mesmo porque um pneu pode durar mais de 150 anos para se decompor.
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