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Vão a júri 3 acusados de morte de médica do INSS

11 Jul 2007 - 10h41
Começou hoje, às 8h, no Fórum de Governador Valadares, no leste de Minas Gerais, o júri popular de três acusados da morte da médica perita do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na cidade, Maria Cristina Felipe de Souza.
O crime foi em 13 de setembro do ano passado. A chefe do setor de perícias foi morta com três tiros quando saía de casa para trabalhar. As investigações da Polícia Federal apontaram o colega de trabalho de Maria Cristina Souza como suposto mandante do assassinato. Os outros dois suspeitos são o despachante José Alves de Souza e o intermediário Ricardo Pereira dos Anjos.
O outro envolvido no crime, um menor de 17 anos, apontado pela Polícia Federal como o autor dos disparos, cumpre três anos de medida socioeducativa em um centro de internação de menores.
Policiais federais e militares reforçam a segurança do prédio da Justiça Federal, onde acontece o julgamento. A juíza Denise Dias Duarte Drumond, que acompanhou todo o processo, alegou problemas particulares e está de licença. Em seu lugar foi nomeado o juiz federal Murilo Fernandes de Almeida.
A sessão teve início com a escolha por sorteio de sete jurados. O passo seguinte é o interrogatório dos réus, que deve durar entre duas e três horas. A previsão é de que o julgamento termine na tarde de amanhã. Dezoito testemunhas devem ser ouvidas.
O assassinato da médica-perita chefe do Maria Cristina de Souza teria sido motivado pelo fato dela ter descoberto fraudes na concessão de benefícios do INSS de Governador Valadares.
As investigações da Polícia Federal apontaram que o despachante José Alves de Oliveira estaria agindo na cidade aliciando pessoas interessadas em aposentar. Milson Brige seria o responsável por fazer as perícias e fraudar os laudos, autorizando as aposentadorias.
Segundo o delegado Rui Antônio da Silva, a dupla recebia em média R$ 5 mil de cada pessoa que se aposentava de maneira fraudulenta. "Há cerca de dois, três anos, o Milson se associou ao José Alves. O José Alves agenciava os clientes e o Milson concedia os benefícios, sempre alterando o resultado da perícia. Os dois agiam sem maiores problemas, até que a médica Maria Cristina começou a dificultar as fraudes", informou.
"Logo de cara ela 'tomou' do Milson Brige a senha que dava acesso ao sistema do INSS. Depois passou a analisar todos os benefícios concedidos pelo colega. E notou que mesmo os exames que as perícias que não eram agendadas para ele, e sim para outros médicos, o Milson dava um jeito de realizar o exame e conferir a aposentadoria ilegalmente para as pessoas que pagaram para ele e o José Alves", completou.
O médico Milson e os outros acusados estão sendo julgados por homicídio qualificado por motivo torpe. Se condenados podem pegar de 12 a 30 anos de cadeia.

 

 

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