Logo após o parto, uma enfermeira disse a Vera que ela havia tido um menino e ele se encontrava em observação médica. Horas depois Reginaldo foi informado da morte da criança e lhe foi liberado o corpo de uma menina, que sepultou enquanto a mulher ainda continuava internada. Assim que Vera saiu do hospital e recebeu a informação de que Reginaldo havia enterrado uma menina, o casal procurou a polícia de Reginópolis, cidade onde moram, distante 80 quilômetros de Bauru, mas não conseguiu sucesso na tentativa de apurar o ocorrido. Tempos depois, diante da falta de providências, veio a Bauru, onde o inquérito foi iniciado por requisição do Ministério Público.
Em março foram exumados os cadáveres de quatro bebês que nasceram no mesmo dia e morreram na maternidade. Mas, devido ao adiantado estado de decomposição, um deles não ofereceu informações conclusivas para o laudo. O médico Ivan Segura, da regional de Bauru do Instituto Médico Legal (IML) disse que o próximo passo da pesquisa para eliminar as dívidas do casal é apurar a paternidade dos nascidos naquele dia no mesmo hospital que continuam vivos.
Vera e Reginaldo querem saber se o filho realmente morreu e onde está enterrado, mas ainda têm esperança de encontrá-lo vivo. Relatam que tempos atrás receberam telefonemas ameaçadores vindo de telefones com "numero restrito", onde pessoas disseram ter a criança sido vendida e estar fora do país. Isso aumenta a angústia do casal.
Uol Notícias
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