A participação de Cene e Águia Negra nas finais do campeonato estadual revela a nova rivalidade surgida no futebol local, entre clubes da Capital e do Interior. Se nas décadas de 80 e 90 a torcida dividia-se entre Operário e Comercial, ambos de Campo Grande, hoje os clubes de pequenas e médias cidades dividem espaço no coração dos torcedores, e firmam-se nas primeiras posições.
Sem hegemonia
Nas últimas nove temporadas, jamais o título do campeonato estadual ficou por mais de três anos na Capital ou no Interior. A hegemonia mais longa durou entre 2000 e 2002, com dois canecos para o Comercial e um para o Cene. No ano seguinte, em 2003, o Chapadão interrompeu a seqüência de vitórias da Capital e faturou o título em cima do próprio Cene. De 1999 para cá, Campo Grande levou cinco taças, contra duas de Dourados, uma de Chapadão do Sul e outra de Coxim.
Na Capital, o amarelo predomina
Nos últimos anos, a equipe do Cene tornou-se o bicho-papão dos clubes da Capital. Apelidado pela torcida de “furacão amarelo”, o clube fundado em Jardim em 1999 transferiu-se para Campo Grande em 2002, quando faturou seu primeiro título estadual.
O Cene está ocupando a lacuna deixada por um Operário atolado em dívidas trabalhistas e com poucos recursos para investimento; e pelo Comercial, que amarga a segunda divisão do futebol estadual. A consagração do Cene veio em 2004 e 2005, com dois títulos seguidos.
Águia Negra estréia nas finais
É a primeira vez que o Águia Negra disputa a final do campeonato estadual. O time de Rio Brilhante chegou à elite em 2002, quando ficou em sétimo lugar. Até 2005, permaneceu em posições intermediárias, e no ano passado alcançou a quarta posição na tabela.
TV Morena
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