Os dados são da Receita Federal que registrou até ontem no País 3,154 milhões de adesões de empresas. Desse total, tiveram migração automática do simples federal para o novo sistema, que inclui Estados e municípios, 1,337 milhão de empresas. O 1,816 milhão restante são empresas que pediram adesão ao Supersimples desde 2 de julho.
O Supersimples foi criado para simplificar e unificar a arrecadação municipal, estadual e federal. Os impostos são: ISS, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL, IPI e ICMS.
O sistema anterior, denominado de Simples, tratava apenas dos tributos cobrados pelo Governo federal. Já no Supersimples, em vez de preencher várias guias de recolhimento, com datas e cálculos diferentes para cada imposto, o empresário fará apenas um pagamento para ficar em dia com a Receita.
Até 31 de agosto as empresas têm de fazer o pagamento dos impostos de julho. Em 31 de agosto, a Receita Federal colocará à disposição a consolidação dos débitos das empresas. Com isso, será possível saber o que pode, ou não, ser parcelado.
As empresas têm de fazer, até 14 de setembro, o pagamento de impostos de agosto. Até 15 de outubro deverão ser pagos os impostos de setembro. Até 31 de outubro as empresas têm que pagar os débitos que não são passíveis de parcelamento (INSS do trabalhador que foi retido e não repassado ao Governo, e IRRF, entre outros).
A partir de 1º de novembro, a Receita começará a excluir as empresas que não estiverem em conformidade com o Supersimples – que não resolveram problemas cadastrais ou não pagaram o parcelamento especial.
Correio do Estado
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