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Brasil

Sub-17 aposta em jogo ofensivo para faturar o ouro no Pan

11 Jul 2007 - 15h45

Nem sempre os mais velhos podem ser considerados exemplo. Ao contrário dos três volantes e da postura defensiva da seleção brasileira que disputa a Copa América, os garotos do time sub-17 do Brasil que vão jogar o Pan-Americano prometem partir para cima dos adversários, deixando apenas um encarregado pela marcação no meio-campo.

Enquanto Gilberto Silva, Mineiro e Josué formam uma verdadeira barreira à frente dos zagueiros na equipe do técnico Dunga, deixando somente Júlio Baptista mais próximo dos atacantes, os jovens Fellipe, Lulinha e Alex garantem que o volante Tiago dará conta do recado na contenção do setor, deixando-os livre para criar. "Nosso time é ofensivo, jogamos comigo e o Alex como meias e mais o Fellipe, que sempre chega pela direita como um terceiro jogador de criação. Estamos jogando em casa e temos sempre que tomar a iniciativa de atacar e buscar os gols," disse o jogador do Corinthians Lulinha, considerado o maior destaque da equipe brasileira que disputará o Pan.

Responsável por exercer a função de cão-de-guarda da defesa, o gremista Tiago garante que o time não ficará exposto com a formação ofensiva. No esquema 4-4-2 do técnico Lucho Nizzo, o volante receberá ajuda de Fellipe, do Botafogo, na marcação. Tiago considera que o time tem condições de atuar dessa forma porque já existe um entrosamento entre os jogadores, que conquistaram o título sul-americano no Equador antes do Pan.

Para ele, os laterais também precisam estar atentos para não atacarem ao mesmo tempo. "Dá para fechar legal, o Felipe faz um papel importante de aparecer para as jogadas pelo lado, mas também fecha o meio quando precisa. Nosso time está jogando certinho, tanto na frente como na defesa," disse o jogador após o treino da equipe na manhã desta quarta-feira.

Vocação ofensiva

No ataque, a seleção sub-17 tem uma formação com características parecidas às da dupla Robinho e Vágner Love do time principal. Maicon, do Fluminense, e Júnior, do Botafogo, são os titulares, este último com a função de ficar mais fixo na área enquanto o outro joga pelos flancos. "O Júnior joga mais como o Vágner Love ou o Afonso, fazendo o pivô para os jogadores que vêm de trás," disse Lulinha, que foi artilheiro do Sul-Americano com 12 gols marcados, lembrando os dois atacantes que estão com a seleção brasileira principal na final da Copa América da Venezuela.

O técnico Nizzo reconhece a vocação ofensiva do time e promete não censurar a postura dos jogadores, porém a "necessidade de obter um bom resultado jogando em casa" pode levá-lo a abrir mão do ataque para segurar qualquer vitória por 1 a 0. "Por eles era só ataque o tempo todo, mas precisamos desenvolver uma consciência tática para não sairmos atacando atabalhoados e deixar espaços. Se for preciso jogar com três volantes para garantir um resultado, certamente vamos fazer isso," afirmou.

 

 

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