Apesar de ter uma população carcerária de baixa escolaridade, com apenas 13% que possuem o ensino médio incompleto e/ou completo, houve até agora um aumento de 40% na procura de reeducandos para participar do exame em relação a 2006. O dado é considerado bastante positivo para a avaliação do sistema penitenciário porque reflete o interesse dos concluintes do ensino médio em avaliar suas competências e habilidades.
O exame será coordenado pela Escola Estadual Pólo Professora Regina Lúcia Anffe Nunes Betine e as provas serão aplicadas pelos docentes, com o apoio dos técnicos penitenciários de cada unidade penal. São eles que também vão operacionalizar as medidas de segurança para viabilizar a movimentação e acesso do apenado às salas de aula.
Como parceira da educação nas prisões, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) vem fomentando e impulsionando este projeto pedagógico. Ao investir na escolarização básica do reeducando, é possível contribuir para um retorno à sociedade com maior atenção ao mercado de trabalho, possibilitando assim chances reais de sucesso.
Para o diretor-presidente da Agepen, Hilton Villasanti Romero, ações como estas são de extrema necessidade para que os reeducandos e reeducandas trilhem um caminho diferente daquele que seguiram no passado. “Parcerias e projetos que trazem melhorias para o sistema prisional serão sempre valorizados na instituição”, salienta. Villasanti disse ainda que, com o apoio do governador André Puccinelli e do secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, espera fazer da Agepen um modelo de instituição para outros Estados, principalmente no que tange ao respeito e dignidade dos internos.
Notícias.ms
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