Ele admitiu, no entanto, que a redução de preços anual dos aparelhos celulares entre 10% e 15% vai continuar este ano. A Siemens divulgou prejuízo de 88 milhões de euros (US$ 106 milhões) em sua unidade de aparelhos celulares no segundo trimestre, conforme a carência de novos modelos e a guerra de preços liderada pela Nokia pesaram nas vendas.
Pauly não quis confirmar o comentário que o presidente-executivo, Heinrich von Pierer, fez na semana passada, de que estava confiante que o negócio de celulares voltaria ao azul no atual trimestre. "O senhor von Pierer disse tudo que precisava ser dito", afirmou Pauly, acrescentando que "estamos bastante confiantes que cresceremos mais rápido que o mercado".
Sobre os cortes de custos, Pauly disse que as sinergias oriundas da recente fusão das duas unidades de telecomunicações da Siemens --que ele vai chefiar - serão quantificadas no próximo orçamento da empresa, a ser formulado em novembro. Ele afirmou também que ocorrerão cortes de vagas, mas não forneceu o número.
Muitos investidores gostariam que a Siemens abandonasse o mercado de aparelhos celulares, alegando que riscos do mercado não combinam com o perfil do conglomerado industrial, que produz desde turbinas e trens, até máquinas de raio-X. E a fusão recentemente anunciada da Siemens Mobile e a fábrica de aparelhos para telefonia fixa, ICN, incentivou rumores de que o fechamento da unidade de celular. E a fusão recente das duas áreas seria um indício disso.
Pauly, no entanto, disse que a fusão é justificada por seus mercados e tecnologias convergentes, e que os aparelhos móveis são parte disso. "Vamos investir nos telefones celulares. Vamos resolver todas as deficiências que temos", disse, acrescentando que o tempo estimado para colocar a unidade em forma é de 12 a 18 meses.
Terra Redação
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