Às vésperas do natal, os servidores públicos estaduais de Mato Grosso do Sul, podem ganhar um presente nada agradável, o aumento na contribuição para manter o plano de saúde da categoria o reajuste divide a classe entre os que concordam, a expectativa é de pagar mais, mas ter um atendimento médico melhor.
A desculpa é o valor repassado aos médicos. O reajuste seria para cobrir a tabela de procedimentos médicos. Hoje, por consulta, a Cassems paga R$ 25 ao médico, e a proposta é pagar R$ 32.
A proposta é aumentar a contribuição de 3%, para 6% do salário bruto. Isso já somado a mais 3% que o governo estadual repassa a Cassems. Hoje, são 55 mil servidores estaduais que contribuem para a caixa de assistência.
Por mês, a Cassems arrecada algo em torno de R$ 3 milhões. Muitos servidores acham que dobrar a contribuição não se justifica. Segundo eles, sempre que o governo dá algum reajuste ao funcionalismo, aumentar também o que a Cassems recebe.
A professora Maria Ildonei fez as contas e há dois anos pagava R$ 18 por mês a caixa. Mês passado contribuiu com R$ 23,82. Quando ela receber o salário de fevereiro reajustado em 7%, vai contribuir com R$ 56,76.
Diferença que pesa no bolso do servidor. Uma das alternativas do Conselho Administrativo da Caixa é que o governo passe a contribuir com um percentual maior do que 3% para cobrir a diferença e não cobrar tanto dos servidores. O impasse será resolvido amanhã. Uma assembléia vai reunir todos os servidores para votar o aumento.
A assembléia que vai decidir sobre a mudança na contribuição à Cassems está marcada para as 14h, no teatro do colégio Dom Bosco.
TV Morena
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