Segundo o jornal O Estado de São Paulo, um exame de laboratório realizado no dia 11 de agosto mostrou a presença de digoxina no sangue do jogador.
A revelação contradiz a versão de familiares de Serginho e do médico do São Caetano, Paulo Forte, que negaram que o zagueiro usasse qualquer tipo de medicamento para o coração.
Além disso, o uso da substância pode estar diretamente relacionada à morte de Serginho, já que o remédio é contra-indicado para miocardiopatia hipertrófica, a doença que matou o jogador.
O exame solicitado por Forte ao laboratório São Caetano Saúde apontou de 0,58 nanograma por mililitro de digoxina, quantidade que prova o uso do remédio na época.
O resultado do exame foi ainda entregue por Forte a Edimar Bocchi, cardiologista que cuidou dos exames de Serginho no Incor. O prontuário do Hospital das Clínicas também prova a existência do exame.
O resultado do exame também está entre as mais de 200 páginas do inquérito que apura o caso.
"Se ele estava tomando um remédio para cardíacos, fica ainda mais caracterizado que sabia do problema", disse o encarregado do caso Serginho na Justiça, Rogério Leão Zagallo, em entrevista ao jornal.
Por causa da morte de Serginho, o São Caetano foi punido na madrugada desta terça-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda, em primeira instância, de 24 pontos no Campeonato Brasileiro pela morte do zagueiro Serginho.
O clube já anunciou que vai recorrer da decisão, mas também teve o médico Forte suspenso do futebol por quatro anos e o presidente Nairo Ferreira de Souza, por dois.
Além da perda de pontos, o São Caetano também terá de pagar uma multa de R$ 50 mil, valor que pode ser doados à família de Serginho.
Terra Redação
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