No segundo mês do ano, as dívidas com bancos foram responsáveis por 36,8% da inadimplência e as com cartões de crédito e financeiras por 31,2%, os cheques sem fundo por 29,3% e os protestos por 2,7%. Houve um aumento significativo da participação das dívidas com bancos, que no mesmo mês de 2006 representou 33,4% da inadimplência.
Em 2007, o valor médio da inadimplência foi maior em todos os segmentos, em relação ao ano anterior. Os cheques sem fundo de pessoas físicas tiveram valor médio de R$ 598,29 (o que representa um aumento de 10%). Já a média das dívidas ficou em R$ 1.287,24 com bancos (aumento de 17,1%) e R$ 330,53 com cartões de crédito e financeiras (alta de 7,8%). O registro de títulos protestados, em média, foi de R$ 805,78 (elevação de 5,4%).
Segundo os analistas do Serasa, o crescimento da inadimplência em 2007 decorreu, sobretudo, do crescimento do consumo e do maior endividamento da população com o crédito consignado e outras modalidades de financiamento. Além disso, todo início de ano, o aumento das despesas domésticas (parcelamento de compras de Natal, pagamento de IPTU e IPVA, despesas escolares) reflete na inadimplência.
Já a queda da inadimplência em fevereiro com relação a janeiro de 2007 foi creditada ao menor número de dias úteis no segundo mês do ano.
Estadão
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