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líder do governo

Senador é 1º a ser preso no cargo desde 88

Delcídio foi ministro e diretor da Petrobras.

25 Nov 2015 - 13h23Por G1

Preso pela Policia Federal nesta quarta-feira (25), o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, está em seu segundo mandato consecutivo como senador. Antes de ser eleito senador, o petista foi ministro de Minas e Energia e diretor de Gás e Energia da Petrobras.

Delcídio foi preso na manhã desta quarta em Brasília pela PF no âmbito da Operação Lava Jato, segundo os investigadores, por estar atrapalhando apurações.

Segundo a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, Delcídio é o primeiro senador em exercício preso desde a Constituição de 1988.

Segundo a Procuradoria-Geral da República relatou, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, ele ofereceu R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não fechasse acordo de delação premiada ou, se o fizesse, não o citasse.

Segundo a Procuradoria, Delcídio também prometeu a Cerveró influir em julgamentos no STF para ajudá-lo. O senador disse que falaria com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para influenciar a Corte.

Carreira
Antes de ingressar na politica, Delcidio trabalhou como diretor da Shell na Holanda. Ele também foi presidente da Eletrosul e do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce.

Durante o governo Itamar Franco, foi secretário executivo do Ministério de Minas e Energia. Em setembro de 1994, foi nomeado ministro de Minas e Energia, cargo que ocupou até o fim do governo Itamar.

Logo após deixar a pasta, Delcídio do Amaral assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobrás no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, filiou-se ao PSDB, onde ficou até 2001.

No ano em que se desfiliou do PSDB, Delcídio migrou para o PT, partido pelo qual elegeu-se senador em 2002 e em 2010. No Senado, o petista preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

CPI dos Correios
O senador petista ganhou projeção nacional ao presidir, em 2005, a CPI dos Correios no Congresso Nacional.

A CPI foi criada para investigar denúncias de corrupção em estatais, mais específicamente, nos Correios. Durante as investigações, ficou revelado a existência do escândalo que ficou conhecido como mensalão do PT, que era o pagamento de mesada a parlamentares da base aliada do governo em troca de apoio político.

Lava Jato
O líder do governo foi citado pela primeira vez na Lava Jato na delação do lobista conhecido como Fernando Baiano. No depoimento, Baiano disse que Delcídio recebeu US$ 1,5 milhão de dólares de propina pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Em outubro, Delcídio havia negado o teor da denúncia de Baiano e disse que a citação a seu nome era "lamentável".

Delcídio  também foi citado em outro contrato da Petrobras, que trata do aluguel de navios-sonda para a estatal. Segundo Baiano, houve um acordo entre Delcídio, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-ministro Silas Rondeau, também filiado ao PMDB, para dividir entre si suborno de US$ 6 milhões.

O líder do governo havia classificado a denúncia de uma "coisa curiosa" que não tem lógica.

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