Em meio à polêmica das barreiras às importações de eletrodomésticos brasileiros, o presidente da Argentina, Néstor KIrchner, admitiu a possibilidade de ampliar as restrições aos produtos do setor têxtil.
"Não descarto a possibilidade de que sejam ampliadas (as medidas) à área têxtil", disse Kirchner, segundo informações divulgadas pela edição eletrônica do jornal La Nación
Kirchner também defendeu a decisão da Argentina de restringir a entrada de eletrodomésticos brasileiros, destacando que a medida foi tomada para evitar assimetrias no comércio bilateral.
Em declarações na província de Entre Ríos, o presidente disse que o desenvolvimento industrial deve ocorrer em todos os países do Mercosul e não em apenas um.
Kirchner visitou a cidade antes de ir à localidade de Puerto Iguazú, onde amanhã, quinta-feira, participará da cúpula de chefes de Estado do bloco regional formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Na segunda-feira passada, o governo argentino anunciou a implementação de um sistema de licenças não-automáticas para a importação de lavadoras e geladeiras brasileiras e sobretaxou em 21% as importações de televisores da Zona Franca de Manaus, que ainda não entrou em vigor.
"Quando pensamos no Mercosul, pensamos como impulsionar o desenvolvimento industrial em todos os países e não em um só", disse Kirchner aos jornalistas.
Ele ressaltou que "é preciso evitar as assimetrias, buscar os pontos de equilíbrio e permitir que as indústrias se desenvolvam de forma equilibrada em todo o Mercosul".
O chefe do Gabinete argentino, Alberto Fernández, garantiu que este assunto será analisado com as autoridades brasileiras durante a cúpula.
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