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Brasil

Renan diz que não pensa em deixar o cargo

29 Mai 2007 - 10h55

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (29) que não cogita se licenciar do cargo por conta das denúncias de que recebeu ajuda de um lobista para pagar uma pensão a uma filha com a jornalista Mônica Veloso. "Não, não há nenhuma acusação contra mim", afirmou Renan ao ser perguntado pelos jornalistas se pensa em deixar a presidência.

O senador chegou por volta de 11h20 ao Senado e falou rapidamente à imprensa. Ele minimizou a ausência de documentos que comprovariam a origem de gastos citados por ele no discurso no plenário na segunda. "Eu já falei o que tinha que falar. Falei ao Senado, ao país. Entreguei todos os documentos, impostos de renda, declarações, absolutamente tudo, não está faltando nada", disse, antes de entrar em seu gabinete.

Renan fez discurso na segunda para se defender da denúncia, divulgada na edição desta semana da revista "Veja", de que teve contas pessoais pagas por um lobista de uma empreiteira. O lobista, Cláudio Gontijo, teria pago, segundo a revista, a pensão mensal e o aluguel da jornalista Mônica Veloso, com quem Renan teve uma filha fora do casamento. 

O presidente do Senado não entregou documentos referentes a R$ 8 mil mensais que ele diz ter pago como "assistência à gestante" antes do reconhecimento da paternidade em dezembro de 2005, nem sobre os R$ 100 mil de um fundo para "despesas futuras" e muitos menos recibos dos aluguéis que diz ter pago por um período à mãe de sua filha.

Segundo a assessoria, Renan, muitas vezes, depositou esses R$ 8 mil na conta pessoal da jornalista Mônica Veloso, e estuda com os advogados uma forma de comprovar esses pagamentos que preserve seu sigilo bancário. O senador garante a existência do fundo de R$ 100 mil, embora o advogado de Mônica, Pedro Calmon Filho, negue. Sobre os aluguéis, a assessoria alega que Renan não tem recibos porque os contratos estavam em nome da jornalista.

 

 Contra-cheques

Na papelada anexada ao discurso, constam os contra-cheques de fevereiro a dezembro de 2006 que comprovam o desconto de R$ 3 mil do salário mensal de R$ 12,7 mil.

Renan também entregou cópias de dois cheques, um de dezembro de 2005 e outro de janeiro de 2006, no valor de R$ 3 mil, para a jornalista Mônica Veloso, como pagamento da pensão referente àqueles meses.

Renan entregou ainda declarações do Imposto de Renda que citam os R$ 3 mil mensais pago a partir de dezembro de 2005. Nesses documentos, aliás, não há nada sobre os R$ 8 mil de assistência à gestante e os R$ 100 mil de fundo "futuro".

O presidente do Senado mostrou ainda a declaração do seu Imposto de Renda do exercício de 2005, referente a 2004, que consta a propriedade da Fazenda Novo Lago, comprada, segundo o documento, por R$ 120 mil em 2003. Com isso, ele nega que tenha usado "laranjas" para encobrir a propriedade da fazenda.

 

 

G1

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