Menu
quinta, 18 de abril de 2024
Busca
Busca
Brasil

Redução da mortalidade materna e desigualdades são desafios do Brasil

2 Jun 2010 - 13h21Por Agência Brasil

A redução dos índices de mortalidade materna e a ascensão das mulheres a cargos no alto escalão do governo e de empresas privadas são os maiores desafios para o Brasil cumprir as metas do milênio até 2015. A constatação está no 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que foi apresentado hoje (1º) em seminário no Rio de Janeiro.

Elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o documento aponta um avanço ainda lento em relação à saúde materna. No início da década eram registradas 140 mortes para cada 10 mil mulheres gestantes ou pós-parto. Atualmente, o número caiu para 75, mas a meta para os próximos cinco anos é reduzir a proporção para 35.

“Esse é um problema que ainda não conseguimos resolver e sei que ainda temos um trabalho grande para termos menos mulheres morrendo em função da gravidez ou do parto”, admitiu Wagner Caetano, secretário nacional de articulação social da Secretaria Geral da Presidência da República,

A coordenadora do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, Rosa Alegria, que também acompanhou o seminário, alertou para a gravidade da questão e responsabilizou as prefeituras pelo não acompanhamento das gestantes e pela falta de diagnóstico.

“O índice de cumprimento desta meta está muito lento e acredito que se deve à falta de diagnóstico pelas prefeituras. O mais grave é que quando conseguimos os números, vemos que são alarmantes e que ainda temos muito trabalho para reduzir as mortes de mulheres gestantes ou que recém deram luz”, completou.

Sobre a equidade de gênero em relação a ascensão a cargos de chefia, o relatório mostra também grandes diferenças, com desvantagem para as mulheres. Wagner Caetano, entretanto, atribuiu as diferenças a questões culturais que “estão sendo trabalhadas”.

Rosa Alegria lembrou ainda que no âmbito das decisões e de cargos de poder, a mulher brasileira está bem atrasada. “Na América Latina, o Brasil está bem atrás de países como a Colômbia e a Argentina”.

“Já em relação a outras metas, como da redução da pobreza, educação para todos, defesa do meio ambiente e redução da mortalidade infantil, o Brasil está caminhando muito bem”, avaliou a ativista.

De acordo com o relatório, o Brasil alcançou a meta de reduzir a pobreza em 2005, quando foram traçados novos números para a erradicação da fome.

”Já percorremos 26 estados e o Rio de Janeiro é o último. Estamos chamando a sociedade civil para discutir as ações positivas e também as que não foram alcançadas para chegarmos a 2015 com o dever de casa cumprido”, concluiu Caetano.

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina
Fátima Fest 2024
Agora é oficial Luan Santana divulga em sua agenda a data do show em Fátima do Sul no Fátima Fest
Ajude
Mãe luta por tratamento de filha especial e por sobrevivência dos outros filhos em Campo Grande
Saúde
Repórter Dhione Tito faz cirurgia no joelho e se diz confiante para correr atrás do boi de rodeio
Saúde
Professora de Campo Grande luta contra câncer em estágio avançado e precisa da sua ajuda

Mais Lidas

FOTO: REDES SOCIAISCULTURAMA DE LUTO
Culturama se entristece com a morte de Vanderleia Martins, CEIM divulga Nota de Pesar
FOTOS: SARA ARAÚJOFÁTIMA DO SUL E SUA HISTÓRIA
Documentário revela as histórias e encantos das ruas de Fátima do Sul
Simone trabalhava como psicóloga em Três LagoasPOLÍCIA CONCLUIU
Psicóloga morreu ao ser jogada do carro pelo próprio filho em rodovia de MS
Saúde
Professora de Campo Grande luta contra câncer em estágio avançado e precisa da sua ajuda
Entretenimento
Bruna Viola confirmada para se apresentar na 47ª Festa da Fogueira em Jateí, MS