O procurador-geral de Justiça da Bahia, Lidivaldo Britto, vai pedir na tarde desta segunda-feira a demissão do promotor Marcos Antonio da Silva Gonzaga, do Ministério Público Estadual (MPE). O promotor foi condenado em maio do ano passado a nove anos e meio de prisão, por estupro e ameaças de morte contra uma adolescente do município de Itaberaba, na Chapada Diamantina, em 2002.
A vítima de Gonzaga é uma adolescente de 16 anos. Ela foi convidada pelo promotor para trabalhar como sua auxiliar e acompanhá-lo nas viagens. Numa delas, a garota foi violentada. O promotor colocou a jovem para trabalhar como babá em sua residência e manteve os abusos sexuais durante sete meses. A adolescente engravidou e acabou abortando.
O promotor recebeu o salário normalmente, um valor superior a R$ 10 mil, até 2005, quando foi afastado das funções. A partir de então, passou a ganhar cerca de R$ 4 mil.
Há também a denúncia de envolvimento no roubo a uma agência do Banco do Brasil, no município de Assaré (CE), onde mora a família da mulher de Gonzaga, também promotora de Justiça. O promotor está foragido e, desde a condenação, vem tentando a anulação do processo por meio dos recursos em esferas superiores da Justiça.
Gonzaga é processado ainda por uma magistrada de Itaberaba, que alega ter sido agredida em sua honra pelo promotor. Ele chegou a ser afastado da atividade por mais de um ano, quando trabalhava na comarca de Lençóis, também por mau comportamento.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar