De acordo com o jornal Zero Hora, os detentos da 3ª galeria do pavilhão C se negam a comer em protesto pela precariedade no atendimento de saúde. "Estão morrendo aos poucos. Entram com saúde e estão saindo mortos devido ao descaso médico", disse ao jornal o irmão de um detento, segundo o qual teriam ocorrido duas mortes nas últimas semanas.
O estopim do movimento na PEJ teria sido a morte, no dia 19 de setembro, de Jardel Francisco Testolin dos Santos, 29 anos, com suspeita de tuberculose. "Já cobrei a contratação de médicos. Estou indo lá para conversar com os detentos e investigar essa morte", afirma Bortolotto.
O diretor do Departamento de Tratamento Penal da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Paulo Oscar Teitelbaum, explica que Jadel foi atendido cinco vezes em setembro e que não há registro de tuberculose.
A Susepe dispõe de seis médicos para visitar mais de uma centena de casas prisionais que abrigam cerca de 21 mil apenados no Estado. Só a PEJ, segunda maior cadeia gaúcha, abriga 1,6 mil presos.
Terra
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar