Pelo menos 15 pessoas foram presas na Operação Freud, realizada nesta terça-feira (19) pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e por fiscais do INSS em Minas Gerais. O objetivo é prender uma quadrilha acusada de fraudar a Previdência.
No total, devem ser cumpridos 16 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte e Contagem.
A operação começou às 6h. Os presos estão sendo levados para a sede da PF em Belo Horizonte. Entre eles estão médicos peritos, chefes de agências do INSS, despachantes e até um padre, suspeito de levar fiéis com problemas financeiros a procurar os serviços da quadrilha. Uma mulher ainda está foragida, mas os agentes esperam capturá-la ainda nesta terça.
Todos os presos devem responder por estelionato qualificado, falsidade ideológica e outros crimes. A prisão temporária é válida por cinco dias, mas a PF informa que pode haver prorrogação enquanto ocorrem as investigações.
Ainda de acordo com a polícia, as ações dos suspeitos já estavam sendo monitoradas há cerca de um ano. Eles são acusados de fornecer cerca de 400 laudos falsos para aposentadoria. A estimativa é que a quadrilha tenha provocado prejuízo aos cofres públicos de R$ 5 milhões. A maioria dos atestados para obtenção de benefícios era por incapacidade psicológica.
G1
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