O Frances atingiu a costa da Flórida.
A destruição acontece três semanas após a passagem de outro furacão, o Charlie, que matou 26 pessoas.
Companhias aéreas
Antes de sua chegada, cerca de 2,8 milhões de pessoas deixaram suas casas e buscaram refúgio longe da costa. Outras 70 mil pessoas, entre residentes e turistas, permaneceram em abrigos do governo.
Algumas áreas do Estado ainda estão se recuperando do estrago causado pelo furacão Charlie, que causou prejuízos de US$ 7 bilhões (R$ 25 bilhões).
Temores de que a tempestade pudesse prejudicar a indústria cítrica na Flórida fez com que o preço do produto disparasse no mercado, atingindo a maior alta em 9 meses.
A possibilidade do Frances chegar no Estado do Alabama gerou uma alta também no preço do algodão.
A indústria de vôos domésticos também deve ser prejudicada. Vários americanos cancelaram seus planos para o fim de semana prolongado.
Michael Boyd, um consultor do Boyd Group, diz que a expectativa de perda para as companhias aéreas é de US$ 35 milhões a US$ 40 milhões (de R$ 122 a R$ 140 milhões).
Responsabilidade
Antes da chegada do Charlie, a rede de lojas de departamentos Wal-Mart fechou 75 de suas lojas e culpou o furacão por uma queda nas vendas durante o mês de agosto.
Para comerciantes e companhias aéreas, o furacão não poderia ter acontecido em época pior, coincidindo com o feriado do dia do trabalho nos Estados Unidos.
A data é normalmente sinônimo de grande movimentação no comércio.
Alguns comerciantes, entretanto, lucraram com o furacão, como lojas de alimentos e de materiais de construção.
Muitos dos residentes na Flórida se prepararam para a chegada do furacão reforçando as instalações de suas casas e estocando água e comida.
O pior desastre natural dos últimos anos, o furacão Andrew, causou prejuízos de US$ 20 bilhões (R$ 70 bilhões), em 1992.
Analistas dizem que, desde então, as seguradoras estão menos vulneráveis a prejuízos causados por furacões, com o governo da Florida assumindo uma responsabilidade maior.
BBC Brasil
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