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Brasil

Prefeito de Paranhos acusa delegado de abuso de autoridade

24 Set 2004 - 08h48
O prefeito de Paranhos, Heliomar Klabunde, está acusando um delegado e um perito da Polícia Civil, que exerce funções múltiplas na delegacia de Tacuru, onde é lotado, de abuso de autoridade.
Segundo o prefeito, o delegado Paulo Henrique de Sá, lotado como titular da delegacia de Polícia Civil de Tacuru, que atualmente está respondendo pelo expediente na delegacia da PC de Paranhos e o policial civil teriam abordado e retido, de forma irregular, uma caminhonete F 250 de cor prata, placas HQH-6834, da Prefeitura de Paranhos. O veículo estava sendo conduzido pelo motorista Cláudio Meneses, morador em Paranhos e transportava materiais para a Assistência Social do município, entre eles, 15 fardos de roupas usadas para serem distribuídas a famílias carentes do município, conforme é realizado freqüentemente, inclusive com ampla divulgação na imprensa durante sua gestão, segundo o prefeito, e uma cadeira de rodas doada pela Secretaria de Estado de Saúde, para uma garota de 11 anos, portadora de necessidades especiais, residente no município, além de pessoas que retornavam de atendimentos médicos na cidade de Ponta Porã.
De acordo com o prefeito, o delegado e policial teriam abordado a caminhonete na Rodovia MS-295, trecho que liga Paranhos a Rodovia MS-156 e, mesmo constatando que o referido veículo pertencia a Prefeitura de Paranhos e não havia nenhuma irregularidade, tendo em vista que a cadeira de rodas estava com o termo de doação por parte da Secretaria de Estado e Saúde e as roupas usadas haviam sido adquiridas de forma regular, mediante a apresentação de nota fiscal expedido por uma empresa que comercializa roupas usadas na cidade de Ponta Porã, devidamente preenchida em nome da Prefeitura Municipal de Paranhos, o delegado teria realizado a retenção da caminhonete, submetido o motorista ao constrangimento de ser colocado em uma viatura policial e se deslocado com o veículo para a delegacia de Polícia Civil de Tacuru, sem maiores explicações, enquanto o próprio delegado conduzia a caminhonete.
Em pronunciamento à reportagem, o prefeito afirmou, que tanto o delegado quanto o policial civil apresentava sintomas de embriaguês, de acordo com o motorista da caminhonete, os passageiros e um morador da cidade de Paranhos que não quis testemunhar oficialmente no caso em desfavor dos policias.
Segundo relatos de Heliomar, instantes antes da retenção da caminhonete, a testemunha se deslocava pela citada rodovia a bordo de seu veículo, quando teria se deparado com os policias próximo a uma ponte, com o pneu de sua viatura furado. A testemunha teria parado para prestar socorro aos policias, quando notou que tanto o delegado, como o policial civil estariam consumindo whisky, inclusive teria chegado a tomar um gole da bebida em companhia dos policias antes de seguir viagem. O prefeito disse, também que as informações dão conta que, enquanto estavam parados para trocar o pneu da viatura, o assessor jurídico da Prefeitura de Paranhos e um oficial de Justiça da Comarca de Sete Quedas teriam passado pelo local, mas os policias teriam escondido o recipiente com a bebida alcoólica, ao notarem tratar-se de um advogado e um oficial de Justiça.
Outros fatores que Heliomar aponta em desfavor do delegado são, que desde a manhã do dia dos fatos, viaturas da Polícia Civil estariam paradas em frente a uma residência de um ex-vereador do município, que apóia um determinado candidato a prefeitura de Paranhos, onde estaria acontecendo uma festa e, segundo o prefeito, durante o deslocamento do local da retenção do veículo até a cidade de Tacuru o delegado consumia bebida alcoólica ao volante da caminhonete, fator relatado pelos ocupantes do veículo.

Delegado diz que ação policial foi legal
Procurado, o delegado Dr. Paulo Henrique de Sá se defendeu das acusações feitas a ele e a seu policial e disse que não houve nada de irregular na ação policial no decorrer do caso.
Segundo Paulo de Sá, ele estava cumprindo expediente na Delegacia de Polícia Civil de Paranhos, onde responde, no dia 17 desse mês, uma sexta-feira, quando, por volta das 17h, recebeu uma denúncia, através de um telefonema anônimo, indicando que dois veículos, uma caminhonete e uma ambulância, ambos pertencentes a Prefeitura de Paranhos, se deslocavam da cidade de Ponta Porã para Paranhos trazendo materiais de propaganda eleitoral para o candidato apoiado pelo prefeito, Heliomar Klabunde. Como o fato denunciado caracteriza “crime eleitoral”, segundo o delegado, ele próprio e o policial civil saíram em diligência para averiguar a denúncia, vindo a abordar a citada caminhonete no quilômetro 27 da Rodovia MS 295. Segundo Paulo de Sá, tendo em vista a existência da denúncia, o veículo, a carga e seus ocupantes foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Tacuru para ser realizado uma checagem mais detalhada e ser registrado uma ocorrência policial para constar à formalização e apuração da denúncia.
Segundo o delegado após a checagem, onde não foi constatado nada de irregular, o veículo, a carga e todos os ocupantes foram liberados para seguir viagem, inclusive com o motorista assinando um termo de compromisso de comparecer na Delegacia de Polícia Civil de Paranhos para ser ouvido em outra data. O delegado negou as acusações feitas pelo prefeito, que teria consumido bebida alcoólica ou que estaria consumindo bebidas durante a operação. O motorista da Prefeitura, Cláudio Menezes, acompanhado da assessoria jurídica da Prefeitura de Paranhos, protocolou, na tarde de anteontem, quarta-feira, uma ação junto ao Ministério Público Estadual de Sete Quedas, Comarca a qual Paranhos pertence, pedindo a investigação do caso e a punição dos policiais.
 
 
 
 
 
 
 
 
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