O estudo, que teve como objetivo de identificar o crescimento espacial e populacional das favelas para cruzar os resultados com os dados de saúde do município, baseou-se em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo uma das autoras do estudo, a engenheira cartógrafa Mônica Magalhães, o crescimento populacional no Rio se concentrou basicamente em favelas distantes do centro, enquanto que em outras localidades, como na Zona Sul da cidade, foi possível perceber uma ampliação vertical da comunidade.
A favela de Areal I, em Jacarepaguá, teve o maior crescimento populacional em números absolutos entre 1996 e 2000: cerca de oito mil pessoas a mais. Já as comunidades da Zona Oeste da cidade foram as que mais apresentaram aumento de seus espaços territoriais.
Outro dado apontado pela pesquisa mostra que a população que mora nas favelas é mais vulnerável aos problemas de saúde, nos quais se destacam aids, cólera, leptospirose e tuberculose. Entre as principais causas dessa vulnerabilidade estão a falta de saneamento básico, o baixo nível de instrução, problemas com a coleta de lixo, o nível de renda da população e a falta de esclarecimento sobre prevenção.
Agência Fapesp.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar