"Recomendamos que essas pessoas mais idosas não recebam nada de estranhos", disse o delegado-chefe da 10ª. Subdivisão de Londrina, Sérgio Barroso.
Além do caso do aposentado que morreu em Cambé, que é apurado pela delegacia daquela cidade, a polícia do município vizinho de Londrina investiga outras duas ocorrências, em que não houve morte, mas as pessoas acabaram assaltadas.
"Eles se aproveitam da boa-fé das pessoas, normalmente doentes e que precisam de ajuda", salientou Barroso. Ele pediu que, ao serem abordadas por pretensos agentes de saúde, as pessoas peçam identificação. Se houver dúvidas, que entrem em contato com o posto de saúde mais próximo.
Segundo o delegado-chefe, a primeira pista apareceu em Cambé, pois a pessoa visitou o idoso com uma moto vermelha Twister. "Se identificá-lo, pode ser que resolvamos também estes casos em Londrina", disse. No caso do idoso de Cambé, a vacina oferecida pelo estranho foi recusada, pois um vizinho avisou que no posto de saúde tinha o medicamento. Mas o suspeito insistiu dizendo que daria um chá.
Ele saiu e voltou mais tarde, quando conseguiu que o idoso e uma filha, que sofre problemas mentais, tomassem o chá. A dose do tranqüilizante consumida por Vecchi foi excessiva. Sua filha salvou-se por ter tomado pouco. Ele foi encontrado caído na casa por uma vizinha, que acionou o socorro.
O idoso morreu no hospital. O homem que ofereceu o chá, que tem entre 30 e 40 anos, teria furtado um aparelho de som e a carteira de dinheiro que estava no bolso de Vecchi.
Estadão
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