Os peemedebistas transferiram para a convenção nacional do partido a decisão de deixar ou não a base de sustentação política ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião hoje, em Brasília, a Direção Nacional do partido, governadores e ministros acordaram que os diretórios municipais e estaduais realizarão convenções até o dia 5 de dezembro próximo para fechar questão sobre o apoio ao governo federal. A convenção nacional extraordinária acontecerá no dia 12 de dezembro.
A proposta de se ouvir as bases do partido, antes de uma decisão, partiu do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
O governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, lembrou que na maioria dos estados o PMDB é adversário do PT, o que deverá influenciar nas convenções estaduais. Além de Pernambuco, os peemedebistas de São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná já adiantaram que encaminharão em suas convenções pelo rompimento com o governo federal.
O presidente do Senado, José Sarney (AP), foi voz contrária ao afastamento peemedebista da base do governo. "Votei no presidente Lula e fui um dos primeiros a apoiá-lo", lembrou. Ele disse ainda que o PMDB não tem nome para bancar uma candidatura própria à Presidência da República em 2006.
Sarney ressaltou que na reunião desta quarta-feira era majoritária a presença dos peemedebistas que defendem o afastamento, o que, acredita, não se repetirá na Convenção Nacional. Ele rebateu a vinculação de um possível rompimento com o governo com a reeleição para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. "A reeleição não tem nada a ver com isso. Trata-se de cicatrizes das eleições municipais", disse.
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), disse que sentiu "uma vibração intensa (na reunião de hoje) de o PMDB ter um caminho próprio", ressaltando que a decisão final caberá à Convenção Nacional de dezembro. "Se a convenção decidir pelo caminho próprio, vamos por ele. Se decidir permanecer no governo federal, será vontade majoritária do partido", afirmou.
O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (CE), tentou reduzir o impacto político das discussões entre os peemedebistas. "Antes de entrar no governo o PMDB fez essa mesma discussão e não tem fato novo sobre isso", disse. De acordo com o ministro, a posição pelo afastamento, dos governadores, sempre foi conhecida. Ele considerou correta a decisão do partido de ouvir suas bases nos estados antes de tomar uma posição com relação ao governo.
Eunício Oliveira criticou a proposta de "independência" do PMDB. "Independência não existe, ou é governo ou é oposição", sentenciou.
O senador Pedro Simon (RS) defendeu a ida do PMDB para oposição. Segundo ele, "uma oposição não radical, mas crítica ao governo federal".
A proposta de se ouvir as bases do partido, antes de uma decisão, partiu do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
O governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, lembrou que na maioria dos estados o PMDB é adversário do PT, o que deverá influenciar nas convenções estaduais. Além de Pernambuco, os peemedebistas de São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná já adiantaram que encaminharão em suas convenções pelo rompimento com o governo federal.
O presidente do Senado, José Sarney (AP), foi voz contrária ao afastamento peemedebista da base do governo. "Votei no presidente Lula e fui um dos primeiros a apoiá-lo", lembrou. Ele disse ainda que o PMDB não tem nome para bancar uma candidatura própria à Presidência da República em 2006.
Sarney ressaltou que na reunião desta quarta-feira era majoritária a presença dos peemedebistas que defendem o afastamento, o que, acredita, não se repetirá na Convenção Nacional. Ele rebateu a vinculação de um possível rompimento com o governo com a reeleição para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. "A reeleição não tem nada a ver com isso. Trata-se de cicatrizes das eleições municipais", disse.
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), disse que sentiu "uma vibração intensa (na reunião de hoje) de o PMDB ter um caminho próprio", ressaltando que a decisão final caberá à Convenção Nacional de dezembro. "Se a convenção decidir pelo caminho próprio, vamos por ele. Se decidir permanecer no governo federal, será vontade majoritária do partido", afirmou.
O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (CE), tentou reduzir o impacto político das discussões entre os peemedebistas. "Antes de entrar no governo o PMDB fez essa mesma discussão e não tem fato novo sobre isso", disse. De acordo com o ministro, a posição pelo afastamento, dos governadores, sempre foi conhecida. Ele considerou correta a decisão do partido de ouvir suas bases nos estados antes de tomar uma posição com relação ao governo.
Eunício Oliveira criticou a proposta de "independência" do PMDB. "Independência não existe, ou é governo ou é oposição", sentenciou.
O senador Pedro Simon (RS) defendeu a ida do PMDB para oposição. Segundo ele, "uma oposição não radical, mas crítica ao governo federal".
Agência Brasil
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