A pílula anticoncepcional é usada para evitar a gravidez por milhares de mulheres no mundo todo - só neste ano, o Ministério da Saúde pretende distribuir 50 milhões de cartelas pelo Sistema Único de Saúde. Mas o que antes era apenas um método contraceptivo eficaz, agora pode significar uma melhora significativa no funcionamento cerebral. De acordo com uma pesquisa realizada pela médica Belinda Pletzer, da Universidade de Salzburg, e publicada no jornal Brain Research, o comprimido é apontado como o culpado por um crescimento de até 3% na área do cérebro responsável pela memória e pela habilidade social.
Segundo a publicação, esse é o primeiro estudo que procura entender quais os reais impactos do contraceptivo no cérebro. Para chegar aos resultados, foram tiradas imagens em alta resolução do cérebro de 14 homens e 28 mulheres (das quais, metade tomava a droga). Diversas regiões do cérebro das mulheres que estavam tomando pílula eram maiores quando comparadas às que não tomavam o contraceptivo.
O aumento da massa cerebral, no entanto, não tem relação com o tipo de pílula ou com o tempo de uso da medicação. Apesar de ter um efeito maior em áreas do cérebro que já são mais desenvolvidas na mulher do que no homem, a droga quase não tem reação nas regiões dominantemente masculinas, como aquelas associadas à noção geográfica e espacial.
Reações - A pesquisa ainda não conseguiu responder uma pergunta chave para entender como exatamente o contraceptivo reage no cérebro feminino. Segundo Belinda, uma teoria levantada é que o estrogênio e a progesterona, hormônios usados para impedir a ovulação, fortaleçam as ligações entre as células nervosas do cérebro. Não se sabe também se as partes afetadas voltam ao seu tamanho natural quando a ingestão da pílula é cortada.
Estudos sobre contraceptivos ainda são polêmicas e geram resultados contraditórios. Um estudo anterior, por exemplo, afirma que o remédio pode diminuir a libido - e aumentar o desejo por homens com traços mais afeminados.
Segundo a publicação, esse é o primeiro estudo que procura entender quais os reais impactos do contraceptivo no cérebro. Para chegar aos resultados, foram tiradas imagens em alta resolução do cérebro de 14 homens e 28 mulheres (das quais, metade tomava a droga). Diversas regiões do cérebro das mulheres que estavam tomando pílula eram maiores quando comparadas às que não tomavam o contraceptivo.
O aumento da massa cerebral, no entanto, não tem relação com o tipo de pílula ou com o tempo de uso da medicação. Apesar de ter um efeito maior em áreas do cérebro que já são mais desenvolvidas na mulher do que no homem, a droga quase não tem reação nas regiões dominantemente masculinas, como aquelas associadas à noção geográfica e espacial.
Reações - A pesquisa ainda não conseguiu responder uma pergunta chave para entender como exatamente o contraceptivo reage no cérebro feminino. Segundo Belinda, uma teoria levantada é que o estrogênio e a progesterona, hormônios usados para impedir a ovulação, fortaleçam as ligações entre as células nervosas do cérebro. Não se sabe também se as partes afetadas voltam ao seu tamanho natural quando a ingestão da pílula é cortada.
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