Pressionados a provar que cumprem a legislação ambiental, pecuaristas de Mato Grosso reagiram contra os maiores frigoríficos do Brasil.
Em carta aberta aos grupos Marfrig e JBS-Friboi, a Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) disse que o setor sofre ameaças, mas não irá aceitar "abusos" e "formação de cartel".
Desde que firmaram acordos com o Ministério Público Federal no Pará e em Mato Grosso, os dois frigoríficos passaram a exigir que seus fornecedores comprovem a origem legal do gado.
O objetivo da medida é barrar a expansão do desmate e o uso de áreas de preservação e reservas indígenas para a criação do gado.
Para a Acrimat, porém, as exigências "invertem o ônus da prova" e são uma "forma de manipular a relação comercial com o pecuarista".
"Nós, produtores, não temos nenhuma relação com os acordos assinados junto ao Ministério Público Federal e ONGs. Não somos testemunhas nem responsáveis por assinatura desses pactos."
Os criadores criticaram os frigoríficos, que exigem a apresentação de documentos "como se fossem os responsáveis pela fiscalização e execução das leis": "Marfrig e JBS-Friboi colocam os pecuaristas na vala comum de invasores de terra, dos que vivem à margem da lei. Não somos transgressores".
Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país: 27,3 milhões de cabeças.
Em nota, o grupo JBS-Friboi disse que a "sustentabilidade é um valor fundamental" e que, por conta disso, possui um controle na aquisição de gado de acordo com a legislação socioambiental.
O grupo Marfrig disse que promove boas práticas ambientais e que "se reserva o direito de adquirir matéria-prima de fornecedores alinhados" com essa exigência.
Em carta aberta aos grupos Marfrig e JBS-Friboi, a Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) disse que o setor sofre ameaças, mas não irá aceitar "abusos" e "formação de cartel".
Desde que firmaram acordos com o Ministério Público Federal no Pará e em Mato Grosso, os dois frigoríficos passaram a exigir que seus fornecedores comprovem a origem legal do gado.
O objetivo da medida é barrar a expansão do desmate e o uso de áreas de preservação e reservas indígenas para a criação do gado.
Para a Acrimat, porém, as exigências "invertem o ônus da prova" e são uma "forma de manipular a relação comercial com o pecuarista".
"Nós, produtores, não temos nenhuma relação com os acordos assinados junto ao Ministério Público Federal e ONGs. Não somos testemunhas nem responsáveis por assinatura desses pactos."
Os criadores criticaram os frigoríficos, que exigem a apresentação de documentos "como se fossem os responsáveis pela fiscalização e execução das leis": "Marfrig e JBS-Friboi colocam os pecuaristas na vala comum de invasores de terra, dos que vivem à margem da lei. Não somos transgressores".
Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país: 27,3 milhões de cabeças.
Em nota, o grupo JBS-Friboi disse que a "sustentabilidade é um valor fundamental" e que, por conta disso, possui um controle na aquisição de gado de acordo com a legislação socioambiental.
O grupo Marfrig disse que promove boas práticas ambientais e que "se reserva o direito de adquirir matéria-prima de fornecedores alinhados" com essa exigência.
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