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Brasil

Paciente infectado com bactéria morre no HU de Campo Grande

10 Ago 2007 - 16h39

Faustino Marques, 84 anos, portador da bactéria enterococcus sp, morreu no fim da tarde de ontem no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande. Ele estava no setor de isolamento porque portava a bactéria que foi encontrada em outros seis pacientes do hospital.

Segundo informações de funcionários do hospital, ele morreu em decorrência de uma parada cardíaca. Faustino, que estava internado no HU há quatro meses, ficou cerca de um mês e meio no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) e deu entrada no hospital porque estava com tétano, chegando a ficar em coma.

Funcionários informaram ao Midiamax que Faustino não morreu em decorrência da bactéria, mas pode ter tido alguns problemas agravados por ela, pois já estava com a imunidade baixa. Segundo o presidente do Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves, que também confirmou a morte, outros seis pacientes estão isolados no HU devido à bactéria.

Ninguém da direção do HU foi localizado pela reportagem para prestar esclarecimentos sobre a morte do paciente. O diretor-clínico do HU, Wilson Cantero, havia afirmado em entrevista anterior concedida ao Midiamax que apenas cinco pacientes estavam isolados porque portavam a bactéria.

Outros dois pacientes portadores da bactéria teriam morrido no HU, segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Eugênio Barros. O nome deles não foi divulgado. A Vigilância informou que as duas mortes foram em decorrência de outros problemas.

Desinfecção

Após uma desinfecção, o hospital retomou as internações no CTI por considerar que não havia mais riscos aos pacientes. A Comissão de Vigilância Sanitária realizou orientações e informou que os pacientes não adquiriram a bactéria no Hospital, entretanto, afirmaram que o primeiro caso foi confirmado há menos de um mês.

Laudo obtido com exclusividade pelo Midiamax, datado do dia 20 do mês passado, comprova os casos da bactéria em pacientes do hospital. O diretor-clínico do HU afirmou que a enterococcus é comum ao organismo do ser humano e manifesta-se apenas nas pessoas que já estão com a umidade baixa.

A CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) determinou que fosse feita a cultura em outros cinco pacientes. Entretanto, Cantero informou que todos os casos deram negativo. Também seriam feitos exames em funcionários, mas o Hospital não viu necessidade.

 

 

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