No texto, com data de 13 de setembro e cuja autenticidade não foi comprovada, o grupo afirma que seu nome é "brigada do horror", vinculada ao "Exército Secreto Islâmico". A Brigada teria capturado como prisioneiros quatro pessoas: dois australianos e dois cidadãos da Ásia do Leste que trabalhavam como guarda-costas.
"Dizemos aos infiéis australianos que têm 24 horas para abandonar o Iraque ou caso contrário as duas pessoas serão assassinadas sem que seja dado um novo prazo, e que o Premier (australiano John Howard) anuncie esta retirada caso ele se preocupe com seus dois compatriotas", diz o comunicado. O Exército Secreto Islâmico reivindicou o seqüestro de três indianos, três quenianos e um egípcio, libertados no início deste mês após seis semanas de cativeiro.
John Howard, forte aliado do presidente americano George W. Bush, enfrentou a opinião pública de seu país ao enviar 2 mil soldados na invasão do Iraque em março de 2003, sendo que 850 ainda estão no território iraquiano. A presença da Austrália no Iraque desperta atualmente uma grande controvérsia, já que Howard está quase empatado nas pesquisas de intenção de voto com a oposição trabalhista, a poucas semanas das eleições legislativas de 9 de outubro.
Terra
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