Foi a primeira vez em sete anos que o crescimento entre um ano e outro passou de 10% --em 2005 o crescimento foi de 8,5% e em 2004, de 7,8%.
O número de milionários na América Latina teve em 2006 o crescimento mais expressivo entre as regiões pesquisadas no relatório, com avanço de 23,2%, chegando a US$ 5,1 trilhões. A contribuição da América Latina no número total de milionários foi de 400 mil indivíduos (um aumento de 10,2% em relação a 2005).
No Brasil, o aumento no consumo e nos investimentos privados, além da queda na inflação em 2006 e dos preços das commodities contribuíram para um aumento de 10,1% no número de milionários.
Segundo o texto, o crescimento na região se deveu ao avanço dos preços nas indústrias do petróleo e dos metais. "Os países da América Latina vem experimentando um 'boom' ligado aos preços em alta das commodities e à rápida expansão econômica de parceiros comerciais, como a China."
O subgrupo dos milionários com ao menos US$ 30 milhões disponíveis para investimentos foi o que teve o maior avanço, tanto em termos de número de indivíduos quanto de riqueza: no primeiro caso, a expansão foi de 11,3%, chegando a 94.970 pessoas, com ativos (excluídos os valores dos imóveis) totais de US$ 13,1 trilhões, uma alta de 16,8%.
Folha Online
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