Os remédios contra a disfunção erétil prolongaram a vida sexual de homens e mulheres.
O problema é que poucos se preocuparam com a transmissão de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), pois não costumam usar o preservativo.
É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Emílio Ribas, centro de referência em infectologia, localizado em São Paulo.
Segundo o levantamento, nos últimos oito anos, o número de soropositivos com mais de 60 anos mais que dobrou. A maioria é casada e contraiu o vírus HIV em relacionamentos extraconjugais.
A esse grupo os médicos deram o nome de pré-Aids, ou seja, pessoas com mais de 50 anos que não foram ensinadas a usar o preservativo na juventude.
O resultado da falta de informação muita vezes significa famílias destruídas e perda de emprego.
Segundo os autores da pesquisa, é preciso investir em campanhas educativas para essa população, caso contrário, mais da metade dos portadores de HIV terá mais de 50 anos até 2015.
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